quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

QUEBRAR GELO NÃO É O SUFICIENTE



Quando usamos a expressão quebrar-gelo vamos direto ao significado popular e quase nunca nos remetemos a origem do termo. Popularmente indica a quebra de um silêncio para a entrada em um assunto importante. Originalmente nos remete aos navios encarregados em desbravar as águas congeladas a permitir que um segundo navio ou mais atravesse o canal gelado sem grandes impactos no transporte de suas cargas.

Quebrar gelo hoje se aplica facilmente a mudança de estado das coisas para a criação de uma nova inercia. É claro que tais mudanças são coordenadas em busca de um determinado resultado.



Esta habilidade é típica dos pastores de ovelhas. Em sua lida diária nos demonstra um dos modelos de gestão mais simples e efetivos. Tangem seus animais a um determinado rumo fazendo inserções de informações por gestos, sons, que ao final produzem o resultado necessário à condução dos animais para um novo pasto ou de volta para o curral.

A quebra da inércia é calculável. Aprendemos tangência (matemática) e podemos até aplicar a formula para dimensionar as entradas e resultados. Bom, mas não é esse ponto. Quero demonstrar que podemos desenvolver a técnica de manipulação de efeitos.



Às vezes uma criança se mantém intensamente na fase de contraditórios. Desobedece a tudo e perde-se o controle sobre ela. Esse é o ponto. Trabalhar as entradas de informação orientadas ao resultado desejado no todo. Se ela desobedece, diga o contrário que deseja e ela fará o que você deseja.

Desta forma promovemos a grande mudança verdadeira em pequenos ajustes simples, renovando os processos produtivos, sempre com foco no objetivo de nossa realização. E, é claro, somente quebrar o gelo não será o suficiente.

domingo, 26 de setembro de 2010

QUANDO É HORA DE TERCEIRIZAR



Existem duas evidências críticas a respeito da terceirização. A falta de tempo ou de conhecimento. As duas são criticas devido aos impactos gerados pela não realização das atividades.

Considere por exemplo um lavador de carros. Por que contratamos? Não sabemos lavar o carro ou não vamos investir nossos ricos minutinhos enfiado na poeira e lama das ferragens?

Isso acontece em todos os níveis. Vamos ao caso de um medico. Se gripamos, vamos ao hospital ou já tomamos providências?

Sei que são muitas questões, mas não importa quem contratamos. Se lavadores de carros, médicos, empregadas domesticas, professores, contadores, garçons, cozinheiros, vigilantes, porteiros, consultores de negócios... qualquer um deles, todos farão parte de nossas vidas na medida em que podemos pagar o preço de não saber fazer ou de não ter tempo para fazer.

O desenvolvimento das pessoas e da sociedade foi ao longo do tempo gerando uma série de facilitadores apoiado no conhecimento e habilidade das próprias pessoas. Uma espécie de cooperação, embora muitas vezes não voluntária e muitas vezes não satisfatória.

Essa evolução tem sido recorrente, agora saindo do meio das pessoas e passando diretamente para as coisas. Temos um mundo de eletricidade ao nosso redor que silenciosamente nos apóia em quase tudo que fazemos e muitas horas nem damos conta do quanto vamos nos tornando dependentes destas pequenas coisas.

Como seria nosso dia sem a energia elétrica, ou até mesmo sem o computador? Para ver este blog, por exemplo, a consulta precisou estar conectada a Internet.

Os facilitadores em geral, absorvem determinadas inteligências que não nos ocupamos mais em pesquisar o sentido original. Quase como um transe vamos nos envolvendo e tomamos como verdade sem entender o motivo de as coisas serem o que são. Já temos tantos profissionais especialistas em coisas que não existiam há dez anos atrás do que todo o resto.

O mundo mudou.

Temos que abrir a visão mais alem para ver o óbvio. Nas grandes cidades os alfaiates foram extintos pelas megastores e modas de massa. O baixo poder de compra, aumento de custo de vida, faz com que a maioria da população use as mesmas coisas. É a mediocrização coletiva, fria e gradual, anestesiando os sentidos da grande massa, que muitas vezes não dá conta de qual é o seu papel na sociedade.

Terceirizamos os profissionais de apoio e de serviço especializado, mas não podemos deixar que os nosso projetos de vida sejam conduzidos alheios a nossa vontade e poder de decisão.

Chega de passar a responsabilidade para quem não tem nada com isso. Pois a razão de não ter tempo ou não ter domínio sobre as nossas existências não se aplica a este caso.

Para quem acredita que pode fazer melhor e manter a linha da vida na construção de um dia-a-dia melhor, já passou da hora de agir.
Retome a consciência sobre o que realmente importa e faça valer a pena cada experiência vivida no aprendizado incessante.

Quanto a contratação de profissionais e software para o trabalho, mantenha o entendimento do quanto é necessário para receber a cobertura adequada e cumprir com as realizações propostas. Afinal, é a priorização do tempo que está em voga. Tempo para fazer e de aprender a fazer. Quem não tem tempo, paga o preço.

É como quem bota o filho na escola ciente de que a escola ensina, mas a nobre tarefa de educar é da própria família.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FOCO NO FOCO DO CLIENTE




Pensamos facilmente que só tem cliente se for um lojista, empresário ou industrial. Não é bem assim. Todos nós temos clientes. Possuímos alguém a quem correspondemos com nossas ações.

- Qual é o propósito?
- Qual o interesse de meu cliente em suas realizações?
- Quem é o meu cliente?

Os alunos são clientes dos professores por comprarem a facilidade do entendimento através das técnicas didáticas. É papel do professor vender cada vez melhor os seus serviços, buscando novos desafios para clientes com maior criticidade de interesses.

Da mesma forma um funcionário público de uma área de manutenção predial tem como cliente todos os demais funcionários e eventuais visitantes das locações da organização. É função deste prestar um serviço mais caprichoso, com atenção às necessidades dos clientes, desde uma simples troca de lâmpada até a regulagem ideal do sistema de refrigeração.

Se falarmos de um entregador de pizza também extrairemos as mesmas situações em que o fornecedor atua diretamente ligado ao atendimento à satisfação do cliente. Não basta fisgá-lo, é preciso mantê-lo para poder almejar o progresso com novos e maiores clientes, todos juntos.

Finalmente o que passa a ganhar importância é a necessidade em perceber e atuar no atendimento aos propósitos do cliente.

O cliente enquanto pessoa física ou jurídica tem seus valores. Muitos até destacam Missão e Visão em suas salas de recepção ou sítios pela Internet. Cabe uma leitura no que esse cliente se projeta em suas palavras.

- Que ele quer ser hoje?
- Que ele espera ser no futuro?
- Por que ele quer ser isso?

No fundo entenderemos qual o propósito de sua atuação no mercado, na organização, entidade filantrópica, clube esportivo e muito mais. Muitas vezes a instituição não existe somente para ganhar dinheiro. Dinheiro é importante, mas não é tudo. Metade das empresas no Brasil fecham no primeiro ano e a maioria delas está ligada ao fato de não se planejarem adequadamente para entender qual era o seu propósito. A falha antes de ser um problema financeiro estava na falta de objetividade da compreensão de seu papel na sociedade.

Voltemos para o cliente e suas necessidades. Alguém com 70 anos em 2010 certamente se surpreendeu quando assistiu um programa em branco e preto pela TV em 1950, ou com o advento da geladeira movida à gás e outras coisas que nem damos conta como surgiram. Antes de tais invenções, qual era a necessidade deste cliente? Talvez desejasse poder visualizar a novela que o encantava pelo rádio ou até mesmo aumentar o tempo de conservação de seus alimentos. Mas será mesmo isso?

De qualquer forma os jovens hoje em dia surgem na alta sociedade e nas favelas cercado de TVs e geladeiras como se habitassem de modo tão comum como as próprias paredes. É inegável que se renova o sentido das necessidades, dos interesses pessoais e da família. Da mesma forma nas organizações.

Muitas vezes fazemos as coisas sem saber por que é preciso deste resultado ou de outro. Inchamos a máquina com processos que não sabemos o motivo pelo qual deva ser cumprido e no fim temos sempre uma brutal burocracia sem propósitos claros e sem realizações.

Para tentar ilustrar melhor este problema, cabe sempre uma pausa para definições de pontos de chegada. São os objetivos que pautarão o escopo de trabalho. Não faremos iniciativas sem entender qual o resultado esperamos dela. E nem de forma alheia ao conhecimento dos participantes e demais interessados nestas ações, produtos e resultados.

Se a minha pessoa tem propósitos e meu cliente também tem é preciso alinhamento de parte a parte para a consolidação de uma parceria de sucesso. Antes de tudo, não existirá fornecedor sem cliente. O grande objetivo é a manutenção da força da relação que se move ao longo do tempo, renovando-se nas pequenas entregas de serviços que se apóiam pelos valores intangíveis do cliente.

Fica a dica para que nos planejemos a partir do ponto como nosso cliente pensaria, para poder dar-lhe alternativas de crescimento e progresso rumo aos seus propósitos. Há tendência de permanecer juntos por mais e maiores realizações.

O laboratório desta proposta já funciona em nós desde as pequenas amizades na infância aos nossos relacionamentos familiares. Trate-os como gostaria que o tratassem e tudo o mais se harmonizará. Eis um sucesso.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

GERENCIAMENTO DE PROJETOS SIMPLIFICADO



Há sempre uma grande expectativa que os investimentos possam ser rentáveis e que se multipliquem através de cada iniciativa de uma organização, de uma família ou até mesmo quando é estritamente pessoal. Se colocamos algum recurso, esperamos a correspondência em forma de resultados tangíveis e práticos.

Na visão de projetos, procurando resolver o atendimento a uma necessidade pontual como um grande evento ou a construção de uma ponte ou uma viagem de férias, vemos fortemente a facilidade como a incerteza aparece nestes cenários. Não existe algo que confirme se todas as expectativas serão realizadas a contento. Eis a importância de um bom gerenciamento.

É simples de entender: gerenciamento age sobre tudo que pode errado. Não se assuste! agir significa decidir e colocar a mão-na-massa.

Vamos tentar simplificar nossas ações, listando os itens que mais impactam na gestão:
1 - Caracteristicas percebidas conforme Análise de SWOT: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças;
2 - Relacionamento das restrições organizacionais;
3 - Comprometimento das pessoas.

Usemos como exemplo a pessoa que vai ao supermercado. Ela pode levar ou não a sua lista de compras. Pode dimensionar ou não o quanto poderá gastar em dinheiro ou tempo, se há ou não necessidade de levar um filho junto a si e outras coisas mais. O fato é que existem inúmeras formas de fazer as compras e quais delas podem indicar uma taxa de maior ou menor sucesso.
Como atuar para que fiquemos alinhados com o maior sucesso?

Características percebidas
Voltemos para a Análise de SWOT. Vamos entender se temos ou não capacidade de seguir com o planejamento das compras com a lista na cabeça ou se precisamos passar para o papel. Isso identifica se somos fortes ou fracos em um determinado aspecto. E assim por diante, fazemos as diversas análises e tomamos as tantas decisões que nos cercam dia-a-dia no expediente dos projetos e processos.

Quando dominamos as nossas capacidades como características percebidas, temos uma leitura mais qualificada das responsabilidades que podemos assumir e das outras mais que reconhecemos espaço para um pouco mais de preparação. A visão de futuro em relação a nós mesmos é cercado de oportunidades e ameaças, para que atuemos com a gestão de riscos, como quem atua sobre riscos organizaconais ou de projeto. É a mesma coisa.

Relacionamento das restrições
Os relacionamentos de restrições não um termo tão bonito, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças.
Vejamos o caso das empresas como a nossa própria casa. Tem coisas que não podemos mudar de uma hora para outra. Não dá para trocar de filho como as vezes temos restrições de RH nas organizações.

Imagine o cenário: o projeto foi desigado a sua responsabilidade com uma equipe definida e um espaço físico delimitado, nem telefone tem para todos, mas já existe um prazo para implementação da solução/produto do projeto. Essas coisas não mudam facilmente. É preciso saber atuar sobre as limitações, visto que é uma restrição da organização. Se fosse possível abrir a seleção de pessoal, depois escolher um belo local para disposição da equipe, com uma série de recursos de comunicação, sem prazo para cumprir e outras coisas mais, certamente você não teria sido designado como gerente.

Acorde para realidade. Há muitas oportuidades sob a égide dos desafios. Os gerentes de projeto devem estar capacitados a superar-se, aceitar o medo da incerteza como o elemento que o motivará a manter-se sempre alerta, usando-se das caracteríticas percebidas de sua equipe e de sua organização.

Comprometimento das pessoas
Não existe formula de sucesso no trabalho se não houver comprometimento de todos os envolvidos. Envolvido é para ajudar a fazer acontecer. Ajudar a todos os demais a se manterem motivados em prol das realizações do trabalho.

As pessoas são preparadas com cursos e outras técnicas muitas vezes fora do ambiente o qual está desenvolvendo seu trabalho. No expediente, constroem o conhecimento formal do seus projetos e processos e ainda desenvolvem de maneira quase informal as relações pessoais que o apoiarão no desenvolvimento de seu trabalho.

A realidade é que as empresas no século XXI possuem maior facilidade para equipar-se na infra-estrutura, porém os valores em relação as pessoas estão cada vez difíceis de coordenar.

É preciso que haja comprometimento de parte a parte. Não no sentido de eternizar as pessoas nas suas atividades e funções, mas nos aspectos da comunicação e da carreira. Respeito ao profissional e a retribuição do próprio profissional, com investimento em sua melhoria continua e aplicação direta do bom senso com humildade e presteza. Esse tipo de profissional, comprometido com is resultados das organizações será o grande diferencial para formar a liga entre as características percebidas e o relacionamento das restrições para a construção do progresso onde quer que esteja envolvido.

O agente da mudança
Como podemos concluir, há um fio de esperança que as pessoas façam a diferença. Esta é parte que pensa e decide, capaz de agir de maneira positiva para eliminar os ruídos de comunicação e manter aderência em relação aos resultados esperados pelo planejamento estratégico.

Ah! a figura acima foi destacada em uma outra publicação (Blog do Moacir) com o seguinte destaque: "meio comprometimento não existe". Portanto, façamos nossas reflexões como verdadeiros agentes da mudança que esperamos do mundo. Não é preciso só dizer que veste a camisa, tem que ser parte de nós. Com as pessoas cientes de seus papéis e responsabilidades todo o gerenciamento estará cada vez mais simples.

domingo, 1 de agosto de 2010

O QUE REALMENTE VALE A PENA



O que damos valor como as coisas mais importantes de nossas vidas?

Quase sempre a alta sociedade estará focada em supérfluos enquanto a grande massa corre para fugir da fome ou do vale-transporte.

Não quero plantar conceitos socialistas de que todos deveríamos ter as mesmas condições, pois essa seria uma outra discussão. Voltemos para nossa realidade.

Como mudar o quadro atual em que estamos inseridos?

O que podemos fazer juntos?

Gostaria de manter essas provocações, pois o trabalho normal, medíocre, favorece a condição de manter tudo o mais como está atualmente. Nada mudará. O mundo continuará no mesmo combate com amplo favorecimento a preguiça e fragilidade moral.

É quando nossas mentes adormecem no tempo e a produção de bondade tende a zero. Fracassamos em não fortalecer as amizades, em não fazer a diferença onde não podemos tirar vantagens financeiras e jogamos sempre em favor da esperteza onde somos os argutos trapaceiros e grandes trapaceados. Criamos um sistema de competição onde sobrará uma enorme pilha de lixo semi-irrecuperável que cobrará um preço altíssimo de nossas ações enquanto seres de uma grande família a se cooptar pela sobrevivência de nossos herdeiros na mesma casa, chamada de planeta Terra.

Já passou da hora de acordar e arrumarmos nossa casa. Ajudar no centro comunitário do bairro, na igreja, no grupo recreativo, no grupo escoteiro, marçonaria, ONG´s diversas. Existem lugares demais para colaborarmos. Fazer o que os governos não tem competência de fazer ou por que estão travados em sistemas burocráticos que impedem iniciativas de soluções simples.

Este é um movimento que permite nosso crescimento como pessoas, como filhos de Deus, como consciência do todo capaz de entender que se não agirmos hoje perderemos a oportunidade de continuar amanhã.

Não vou postar links de entidades. Se ficou interessado, bata perna. Converse com o vizinho, com o porteiro do prédio, com um colega de trabalho... agite-se! quebre a inércia e vá a luta. Eu também procuro me encorajar dia-a-dia para evitar que as teias de aranha tomem conta de meu coração. As teias ou redes devem existir, mas como ferramentas de trabalho capazes de nos interligar e aumentar o sucesso daquilo que temos extrema dificuldade em fazermos sozinhos.

Bom trabalho a todos!

terça-feira, 20 de julho de 2010

ONDE FORES

vai para o site original da imagem

Me leva onde fores
Me leva como quem leva as flores
Para fazer o dia de sol cada vez mais belo

Me leva na tatuagem da memória
Para nunca mais precisar lembrar
Para nunca mais precisar esquecer

Você estará em mim
Como estarei em você

Me leva onde fores
Me leva onde fores

domingo, 18 de julho de 2010

SONHO ABANDONADO



Se o calor dos dias que disponho
Fosse me aquecer abandonado
Solto à noite, posto de lado
Lado alado de algum sonho

Vazio, porém fico impressionado
E dissolvo o entender bizonho
Saudoso, prazeril e medonho
Que no esquecimento tivera ficado

Ah! entendo as letras quando rimam
Todos os olhos quando lacrimam
Quando rola água de dentro pro colo

Sim, guardo o peito cheio de graça
E se a idéia me cheira a desgraça
Volto pra casa e me desconsolo

Música e Interpretação - Alexandre Siqueira / Letra - Átila Pessoa

sábado, 17 de julho de 2010

CONFUSÃO PERFEITA



Quem não tem alguém
Nem sempre zen
Se encontra além
para descobri-lo inteiro

Vai metade sua imperfeita
Invade a si
Coração do outro

Jogo aberto da razão
Sorte em si
Confusão perfeita
Com a força da emoção
Agregar-se em si

Todo amor se descobre sozinho
Vão te chamar bem, benzinho

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ANTECIPAÇÃO ADIANTADA DE UMA NOVIDADE QUE AINDA VOU FAZER



Imponho a nave do tempo no espaço
Trabalhando algarismos avantajados
E deparo com os princípios atolados
Nisso e nas coisas que hoje faço.

Reformando a corporização dos alados
Dou asas a imaginação no regaço,
Na abundância que tudo que há escasso,
Passando recados em tons bem pensados.

Sempre, antes de fazer, me interrogo,
Na antecipação da novidade que prorrogo
Para o dia especial do resultado.

Quieto, me concentro na hiperatividade,
Resguardando-me num canto da cidade
Que se encontra, certamente, do outro lado.

terça-feira, 13 de julho de 2010

OUVINTE




Fale-me de uma rosa
E eu te darei um verso.

Quero que me fale baixinho
Gritando com razões ecológicas,
Se não souber recitar-me uma rosa,
Não quero que me faça poesia,
Faça-me uma prosa.
É que dentro de minha mente duvidosa
Eu teria de arrancar ainda o cheiro
E teu poema não mais seria inteiro,
Seria apenas mais um escrito inodoro
Como toda declaração que eu decoro.

Faça-me um favor.
Fale-me das flores.


*pintura Jardim Florido de Van Gogh

sexta-feira, 9 de julho de 2010

TABULEIRO DE ESTRATÉGIAS



Podemos usar o mesmo tabuleiro para jogar Xadrez ou Damas. Sempre em 64 quadrados, intercalados em tons de cores.

Xadrez é mais nobre, tem uma série de recursos que somente a custa de longo esforço (estudo) será possível executar belas jogadas e grandes jogos. A melhor forma de jogo está diretamente ligado ao fruto de uma estratégia capaz de suportar todas as tentativas de ante-jogo adversário.

Damas é diferente. Damas é mais simples, dá aparentemente a capacidade de um jogador mais fraco de sair vencedor em uma partida se ele conseguir pensar rápido o suficiente a induzir o adversário a jogar tão rápido quanto ele, mas sem perceber as armadilhas de sua jogada perspicaz.

No mundo corporativo vemos muitos planos como grandes jogos de xadrez, rotulados com o poder das estratégias, porém sem a essência do jogo. Desconhecem a capacidade de destruição da estratégia por parte do adversário e emprega peões, cavalos, torres, bispos que sequer compreendem as propostas reais.

Reis e Rainhas tendem ao fracasso se não investirem na qualificação de seus colaboradores.

Somente um jogo bem pensado, com muita gente boa, devidamente capacitada, é capaz de manter uma estrutura produtiva e competitiva no cenário atual. Não há mais espaço para tartarugas em cima de árvores. Elas precisam estar em suas funções e devidamente preparadas para o trabalho.

As estratégias de curto prazo são mais bem orientada se estiverem ligadas a missão das empresas e as de longo prazo alinhadas com a visão de o que essa empresa/instituição/corporação quer ser em um futuro próximo.

Pensando neste raciocínio, quando todo o time internalizar o objetivo da corporação, será muito mais fácil planejar os objetivos dos projetos e das demais realizações, assim por estabelecer metas por pacotes de trabalho e/ou atividades que sejam evidenciáveis. Ou seja, os entregáveis.



Em uma estrutura analítica de projeto (acima) seria possível dimensionar o nível mais alto como o objetivo do projeto e daí por diante ir fazendo as divisões que ainda mantém significado aos clientes. Daí por diante é eleger as prioridades e estabelecer prazos. Eis um planejamento.

Com o tempo o conhecimento adquirido será ampliado de acordo com a capacidade de manutenção da maturidade e tudo tende a se tornar mais simples e vai ficando cada vez mais parecido como um jogo de damas.

terça-feira, 4 de maio de 2010

NOSTALGISMO



Dobro ao mínimo, onde a metade expande,
Enxergo o vasto consciente do indivíduo
E de tanto faltar fui me tornando assíduo
Na pequenez estratosférica de ser grande.

Cara-de-pau, hidratada com óleo de peroba,
Descobri o óbvio na minha lida expedicionária
Revendo os lançamentos sob a urticária
Com a sublime arrogância de quem esnoba.

Tomo um tombo. Desço ao anonimato.
Um pobre coitado, vítima, efeito e fato,
Condenado à última réstia de luz de piedade

Nesta alça vou elevando nosso entusiasmo
Para dissolver o engano desse marasmo
Em busca de um grito silencioso de saudade.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

RESTRIÇÃO TRIPLA É SÓ PARA COMEÇAR

Qualquer coisa que resolvemos fazer na vida com razoável controle na avaliação do sucesso da ação estará de alguma forma ligado a uma definição de entregáveis, um espaço de tempo para realização e uma determinada quantidade de dinheiro para o investimento.

Daí derivam-se Escopo, Tempo e Custo, conhecidas como restrição tripla na gerência de projetos.



Esse conceito é fortemente difundido pelo PMI, organização que mantém um acervo de técnicas para gerenciamento.

A tradicional restrição tripla tem sido amplamente divulgada também considerando as necessidades da qualidade. Afinal, a conformidade entre o planejamento e a execução forneceria ótimos parâmetros para registro se o trabalho aconteceu de forma correta.



Após observar o nível da importância da qualidade nesse contexto podemos refletir sobre se é este o final da discussão. Muita gente boa já considera que não, pois é bem possível que mesmo que haja alta conformidade na realização o cliente não fique satisfeito.

Se nos limitarmos a esse raciocínio, a visão do atendimento as restrições de Escopo, Tempo, Custo e Qualidade indica que teríamos projetos de sucesso.

E olhando para o contexto das relações da imagem acima vamos observar que a leitura pode ser mais abrangente a partir de uma pequena mudança gráfica. Saem as fronteiras rígidas e entram as interseções, como abaixo.



Nas interseções podemos exemplificar melhor que há coisas particulares entre as áreas de conhecimento além da própria qualidade. Surgem as relações Escopo-Tempo, Tempo-Custo e Custo-Escopo. Essas coisas tem uma ligação muito forte com a Qualidade, que surge ao centro como o elemento que estabelece ou mantém a grande coesão da restrição tripla como estávamos vendo simplesmente no início.

Antes que a gente comece a pensar se é só isso, vamos ao próximo passo. Será que o meu cliente entende desta qualidade e vai se dar por satisfeito com a entrega? E se considerarmos as grandes corporações onde ocorre uma rotatividade e muitas vezes a pessoa a qual terá o papel de atestar a entrega não será a mesma que um dia fez a solicitação do atendimento? Como fica?

Bingo! O sucesso do projeto está ligado a satisfação do cliente. No quadro abaixo a Satisfação do Cliente estaria numa condição interdependente à restrição tripla.



Opa! Mas como ser interdependente?

A questão é que a relação com o planejamento pode estar conforme e o cliente não se sentir satisfeito a conclusão. Da mesma forma poderá estar em inconformidade com as previsões de custos, escopo, prazos ou da própria qualidade e o cliente estar definitivamente feliz.

A charada é facilmente compreendida se aceitarmos os processos naturais de mudança que acontecem a todo momento no Universo. O mundo gira a 1500 km/h e sequer notamos. A gravidade também nos afeta como mais uma de tantas leis naturais, mas quase nunca observamos que as nossas vidas são afetadas. E muito.

Se nossas vidas vão se transformando todo momento, é fato que uma probabilidade muito grande de que as nossas realizações também sejam modificadas. A essa altura do campeonato o meu cliente, que é gente como a gente, já está apto a ser reconhecido como alguém que está em mudança permanente. E suas escolhas para o projeto também estão "pegando fogo".

Tenhamos calma nesta hora. Isso não é o fim. É o começo.

Isso demonstra que são necessárias técnicas de restrição e definições de processos de mudanças para evitar que uma equipe de desenvolvimento não fique dando voltas todos os dias sem saber para onde ir. Assim não.

Vejamos pelo lado mais estratégico. Todos os envolvidos que causam influência positiva no projeto precisam se comunicar mais intensamente e de forma consistente para que o trabalho conquiste seu resultado maior: cliente satisfeito.

Não é para reinventar a roda e nem para que imaginemos tudo o mas que fizermos simplesmente poderá ser destinado a inutilidade ou ao fracasso. Nem pensar. É uma provocação para que percebamos o que está dito em poucas palavras no ditado popular que "o cliente está com a razão".

Se consciente desta prerrogativa, devemos agir para tornar a comunicação mais ágil e os relacionamentos entre as pessoas mais amigáveis. Até mesmo para que a convivência de sol a sol seja agradável e produtiva.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

DESENVOLVIMENTO ORIENTADO A PRAZO


O comercial do AKBANK demonstra que há possibilidade de realizar coisas extremamente óbvias de forma criativa usando tão somente gente comprometida com seu papel em relação ao todo

- Está pronto?

Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.

Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes so- Está pronto?

Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.

Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes sob gestão do próprio interrogador.

Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.

O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.

Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.

É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.

Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?

Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.

O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?

Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.

Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.

É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.

A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.

Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.

É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.

O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.

Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.

E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.

É sempre muito complicado.

A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.

É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.

Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.

O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.

Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.

O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.b gestão do próprio interrogador.

Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.

O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.

Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.

É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.

Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?

Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.

O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?

Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.

Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.
- Está pronto?

Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.

Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes sob gestão do próprio interrogador.

Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.

O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.

Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.

É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.

Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?

Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.

O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?

Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.

Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.

É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.

A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.

Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.

É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.

O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.

Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.

E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.

É sempre muito complicado.

A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.

É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.

Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.

O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.

Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.

O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.
É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.

A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.

Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.

É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.

O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.

Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.

E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.

É sempre muito complicado.

A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.

É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.

Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.

O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.

Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.

O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PONTOS DE VISTA



Meu irmão André Siqueira deu uma Buzzinada outro dia dizendo: "à vida precisa de um botão de pausa...".
Senti-me instigado para me manifestar tão obstante a própria pausa de sua citação. Pausada. De certo, o assunto pausa poderia continuar em discussão por livros e livros o que deixava-me entender que não iria se esgotar por alí naquelas reticências.
Mas a tal Buzzinada soou e ampliou-se em breves intervenções como ecos.
Marcelo Ávila destacou ainda que o estado dos botões podem ainda ser "às vezes um de avançar e outro de retroceder...".
Por fim, ou por pausa mesmo, fui levado a novo entendimento do que havia percebido na primeira leitura.
E sem a menor prerrogativa de concluir, venho apenas compartilhar que tal pausar é mais que um botão ou a espera de o tempo passar como um retroceder. Pausar é o contemplar, curtir, aproveitar detalhadamente cada momento. É a bela foto que ficará estampada em nossa memória para satisfação das realizações pessoais e manutenção de um auto-controle que faz a gestão de nosso destino na aplicação de nosso conhecimento em favor da vida.
Para não passar em branco, pausei mais uma vez e seguem os versos.

Cadê o remédio?
Meio-dia!
Seis horas de sol
Falta uma para uma
Tô com fome
Passou uma das onze
Doze em ponto
Redudantemente
Ponto, ponto e ponto

terça-feira, 30 de março de 2010

HÁ SALVAÇÃO


Salvador Dali ali estava e exposto em cores saiu entortando a todos que se pausaram por um minuto frente suas obras. Sua lucidez era tão exagerada que ia muito além da lucidez dos outros. Tornava cada vez mais difícil entender facilidade com que o artista nos remontaria a realidade para uma nova rodada de reflexões.
Em nossos dias, andei traçando uns versos que terminaram por me enganar. A cada rodada de leitura vem uma nova interpretação. Uma reciclagem de entendimentos que não pude deixar de compartilhar com vocês.

Tudo muda, eis a vida
Na sina a fala ensina
Aprendendo a mudar


segunda-feira, 22 de março de 2010

MATURIDADE EM GERÊNCIA DE PROJETOS



Chegou a hora. Roupa limpa, carro abastecido, celular no bolso, já está devidamente preparado para poder ir ao Shopping ou ao Supermercado. Em lugares como estes se compra de quase tudo, nas mais variadas formas de fabricação que o mundo globalizado é capaz de produzir.

Podemos comprar um guarda-chuva chinês ou uma televisão fabricada em Xangai ou produtos esportivos como camisa, meias, bolas de marcas americanas que foram produzidas na China. De qualquer forma, podemos comprar coisas pensadas na Europa ou Estados Unidos que se formam através da mão-de-obra asiática na transformação da matéria-prima Brasileira.

Isso é uma amostra do orgulho da globalization. E assim vamos nós.

Mas como o consumismo se enquadra dentro do contexto da globalização, quando passa a ser comum pensamos que a formação das pessoas perde o sentido de seu valor no ser beneficiário e passa a ter um valor de prateleira. Dia-a-dia milhares de pessoas são conduzidas ao conhecimento sem saber com ainda mais força, mas ainda incapazes de concatenar claramente a importância de cada informação que foi dirigida.

Se o conhecimento e o saber já complicam as mentes dos seres globais, o que diremos mais ao incitar uma discussão sobre a maturidade? Será o fim?

Observemos que há um indicativo de que somente após a compreensão da matéria e respectivo relacionamento com o contexto das situações reais, um sujeito, experimentando e avaliando repetidas vezes, poderia ser iniciado nos processos de ganho de maturidade. Deste ponto de vista, podemos expor ainda que a maturidade é um bem de valor intransferível que se aprende em conjunto com outras pessoas.

É fácil estudar a situação como paradoxo ou contra-senso, despejar um fretamento de risadas e depois deixar tudo como está, tomando de volta o bonezinho de Maria-vai-com-as-outras e conduzindo sua anencefalia em paz.

O problema da falta de maturidade começa e termina na falta de oportunidade. Não da empresas, incapazes de confiar nos seus servidores que foram formados pelos seus profissionais do alto escalão, mas dos próprios empregados que não se respeitam e não confiam em suas capacidades de realização, investindo na perda moral de sua vontade-própria de seu desenvolvimento e assumindo que o sucesso será resolvido por acaso.

Hoje em dia muitos incapazes, desmotivados e altamente inseguros tem sido submetidos as tarefas mais criticas do gerenciamento de projetos profissional. É uma tristeza. E cada vez pior, por perderem as referências do bom exemplo e se sentirem limitados para mudar a situação. Não seria demais pensar que se fosse aberto um quiosque no meio de uma rodoviária com uma placa “compre aqui – maturidade em gerência de projetos” o negócio haveria de receber um volume considerável de interessados em busca de promoção.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

QUANTA COISA BOA A GENTE CONSEGUE FAZER



Somos mercenários, como Max Gehringer destacou no podcast esta semana. Mas quantas coisas nós fazemos simplesmente por estar sob à responsabilidade da recompensa e quantas outras fazemos sem nos importar com isso?

Eis a reflexão!

Vamos tratar inicialmente de garantir o leite das crianças e em seguida partir para as novas produções. Mais capricho no sentimento voluntariado e tudo o mais será muito bem pago com a alegria das realizações.

É com este mote que venho convidar os meus amigos músicos para uma simbiose, mutualismo ou qualquer outro termo para a parceria.

A proposta, como ventilei no Twitter com Durei Banda de Andiara Freitas visa usar temas institucionais como a própria manutenção dos estoques de sangue para divulgar as bandas.

Vejo sempre o contexto da capacidade musical em produzir o áudio/vídeo com o material de altíssima qualidade para colocar no Youtube etc.

Esse mundo perfeito não existe! Faremos o que é possível. O foco é a mensagem e a velocidade de publicação. Tem coisas que pedem ações urgentes e que não cabem esperar o dia de atingir o mais algo grau.

No vídeo publicado junto com este post é claro que a música se encaixou na proposta e revela um grande sentimento de mudança de cenários.

Desta forma, oriento para que usemos vinhetas com trechos de áudio que não precisam ser longos, podendo ser gravadas até direto do celular.

Algo que vale a pena usar nos vídeos também são os depoimentos dos demais integrantes das bandas, que também participam das produções mas que na maioria das vezes não manifesta opinião.

Para ilustrar a proposta, segue alguns temas que considero legais para serem explorados neste modelo. A partir daí surgirão mais.

  • Doação de sangue

  • Visite um idoso

  • Brinque com seu filho

  • Respeite o ciclista

  • Não desperdice água

  • Proteja-se do sol

  • Coloque o lixo no lixo


  • Outra coisa: posso ajudar na finalização dos textos e na divulgação.

    quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

    TUDO JUNTO - POSTS E POESIAS

    Atila Pessoa no Twitter

    Pessoal, a partir de hoje as poesias estarão incorporadas neste blogger.

    Vou tentar manter a unificação a permitir as atualizações mais integradas.

    A meta para este ano é a de publicar as poesias em áudio também no modelo de podcast testado ano passado.

    Muitas atividades virão este ano. E teremos muitas coisas para compartilhar sobre estudo, trabalho, ações no bem.

    Vou trazer em breve uma proposta para músicos e artistas para promoção de grupos em movimento eletrônico. Escreverei mais nos próximos posts. Até logo!

    Feliz 2010!

    sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

    ESCOTISMO POTIGUAR 2009



    Escotismo Potiguar 2009 - Ações Escoteiras no Rio Grande do Norte é um registro das ações que alavancaram o crescimento do Movimento Escoteiro no RN.

    São jovens e adultos colaboradores, voluntários e representantes do poder público e da sociedade que estão engajados com o ME.

    É a demonstração de como um pequeno grão é infinitamente importante para a grandiosa realização em proporcionar que os jovens assumam o seu próprio desenvolvimento de modo consciente de seu papel na família, escola e sociedade. Homens e mulheres de bem para o futuro.

    É a divulgação de um trabalho realizado de 2007 a 2009 pela UEB, como um dos diversos exemplos que os escoteiros tem demonstrado ao longo de sua história em todo o planeta.

    Neste sábado dia 09/01/2010 pela manhã este documentário será exibido no café da manhã para os jornalistas na Sede da UEB-RN, rua Ceará-Mirim em Natal.

    Na oportunidade a direção irá apresentar os números da expansão do escotismo no RN, bem como parcerias que foram fundamentais para as realizações.

    É esperada a presença do presidente nacional da UEB para conversar com os jornalistas.

    quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

    DIREÇÃO DA UEB RECEBE PRESIDENTE EM NATAL



    Estive almoçando hoje com o jornalista Washington Rodrigues e com o presidente da UEB-RN Carlos Roberto Pinto Lopes traçando a agenda para o próximo sábado, dia 09/01/2010, quando a seccional do Rio Grande do Norte o presidente da União dos Escoteiros do Brasil, o advogado Rubem Tadeu.

    A presença de Rubem em Natal neste sábado é motivada pela posse da nova direção eleita para a UEB-RN, que tem Carlos Pinto como presidente.

    Pela manhã haverá um café da manhã com os jornalistas e simpatizantes do Movimento Escoteiro na sede da regional na rua Ceará-Mirim, onde será apresentado um vídeo de 5 minutos com uma coletânea das principais ações da atual gestão.

    A expectativa é que o presidente Rubem Tadeu possa ter contato com a imprensa para conceder coletiva e fotos.

    Considero uma boa oportunidade de explorá-lo a respeito do atual momento do Escotismo Nacional e das iniciativas da Regional do RN que tem levado o escotismo com bastante força para o interior, envolvimento do poder público no projeto Escotismo na Escola, IBAMA com educação ambiental, Ministério Público em conscientização do jovem na política e seu papel perante a corrupção bem como uma série de projetos para apoiar a formação dos homens e mulheres de bem.

    O Governo do Estado do RN é um dos maiores investidores na iniciativa do projeto Escotismo nas Escolas, que levou o escotismo a 38 municípios e que a UEB -RN pretende em breve levar a todos os 167 municípios do estado.

    Meu amigo Canindé Soares, também escoteiro, já confirmou no twitter que fará o registro deste momento histórico.

    Estamos diante de uma grande ocasião, pois o crescimento do Brasil está pautado pelo crescimento da educação. E o escotismo é educação para a vida.

    Para este sábado vejo a culminância de um trabalho que precisa de todo apoio para levar o escotismo para a grande mídia, alavancando tudo que já foi feito com mais projetos, mais voluntários, mais jovens e uma corrente pelo bem ainda mais forte.

    De uma forma ou de outra já estamos fazendo a diferença.

    A cerimônia de posse ocorrerá às 18h00 no auditório da OAB-RN na rua Câmara Cascudo.

    Lição do dia 41 - Sobrevivência

    Uma reflexão animal sobre o censo de oportunidade e riscos.