sexta-feira, 30 de abril de 2010

RESTRIÇÃO TRIPLA É SÓ PARA COMEÇAR

Qualquer coisa que resolvemos fazer na vida com razoável controle na avaliação do sucesso da ação estará de alguma forma ligado a uma definição de entregáveis, um espaço de tempo para realização e uma determinada quantidade de dinheiro para o investimento.

Daí derivam-se Escopo, Tempo e Custo, conhecidas como restrição tripla na gerência de projetos.



Esse conceito é fortemente difundido pelo PMI, organização que mantém um acervo de técnicas para gerenciamento.

A tradicional restrição tripla tem sido amplamente divulgada também considerando as necessidades da qualidade. Afinal, a conformidade entre o planejamento e a execução forneceria ótimos parâmetros para registro se o trabalho aconteceu de forma correta.



Após observar o nível da importância da qualidade nesse contexto podemos refletir sobre se é este o final da discussão. Muita gente boa já considera que não, pois é bem possível que mesmo que haja alta conformidade na realização o cliente não fique satisfeito.

Se nos limitarmos a esse raciocínio, a visão do atendimento as restrições de Escopo, Tempo, Custo e Qualidade indica que teríamos projetos de sucesso.

E olhando para o contexto das relações da imagem acima vamos observar que a leitura pode ser mais abrangente a partir de uma pequena mudança gráfica. Saem as fronteiras rígidas e entram as interseções, como abaixo.



Nas interseções podemos exemplificar melhor que há coisas particulares entre as áreas de conhecimento além da própria qualidade. Surgem as relações Escopo-Tempo, Tempo-Custo e Custo-Escopo. Essas coisas tem uma ligação muito forte com a Qualidade, que surge ao centro como o elemento que estabelece ou mantém a grande coesão da restrição tripla como estávamos vendo simplesmente no início.

Antes que a gente comece a pensar se é só isso, vamos ao próximo passo. Será que o meu cliente entende desta qualidade e vai se dar por satisfeito com a entrega? E se considerarmos as grandes corporações onde ocorre uma rotatividade e muitas vezes a pessoa a qual terá o papel de atestar a entrega não será a mesma que um dia fez a solicitação do atendimento? Como fica?

Bingo! O sucesso do projeto está ligado a satisfação do cliente. No quadro abaixo a Satisfação do Cliente estaria numa condição interdependente à restrição tripla.



Opa! Mas como ser interdependente?

A questão é que a relação com o planejamento pode estar conforme e o cliente não se sentir satisfeito a conclusão. Da mesma forma poderá estar em inconformidade com as previsões de custos, escopo, prazos ou da própria qualidade e o cliente estar definitivamente feliz.

A charada é facilmente compreendida se aceitarmos os processos naturais de mudança que acontecem a todo momento no Universo. O mundo gira a 1500 km/h e sequer notamos. A gravidade também nos afeta como mais uma de tantas leis naturais, mas quase nunca observamos que as nossas vidas são afetadas. E muito.

Se nossas vidas vão se transformando todo momento, é fato que uma probabilidade muito grande de que as nossas realizações também sejam modificadas. A essa altura do campeonato o meu cliente, que é gente como a gente, já está apto a ser reconhecido como alguém que está em mudança permanente. E suas escolhas para o projeto também estão "pegando fogo".

Tenhamos calma nesta hora. Isso não é o fim. É o começo.

Isso demonstra que são necessárias técnicas de restrição e definições de processos de mudanças para evitar que uma equipe de desenvolvimento não fique dando voltas todos os dias sem saber para onde ir. Assim não.

Vejamos pelo lado mais estratégico. Todos os envolvidos que causam influência positiva no projeto precisam se comunicar mais intensamente e de forma consistente para que o trabalho conquiste seu resultado maior: cliente satisfeito.

Não é para reinventar a roda e nem para que imaginemos tudo o mas que fizermos simplesmente poderá ser destinado a inutilidade ou ao fracasso. Nem pensar. É uma provocação para que percebamos o que está dito em poucas palavras no ditado popular que "o cliente está com a razão".

Se consciente desta prerrogativa, devemos agir para tornar a comunicação mais ágil e os relacionamentos entre as pessoas mais amigáveis. Até mesmo para que a convivência de sol a sol seja agradável e produtiva.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

DESENVOLVIMENTO ORIENTADO A PRAZO


O comercial do AKBANK demonstra que há possibilidade de realizar coisas extremamente óbvias de forma criativa usando tão somente gente comprometida com seu papel em relação ao todo

- Está pronto?

Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.

Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes so- Está pronto?

Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.

Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes sob gestão do próprio interrogador.

Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.

O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.

Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.

É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.

Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?

Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.

O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?

Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.

Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.

É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.

A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.

Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.

É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.

O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.

Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.

E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.

É sempre muito complicado.

A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.

É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.

Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.

O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.

Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.

O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.b gestão do próprio interrogador.

Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.

O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.

Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.

É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.

Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?

Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.

O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?

Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.

Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.
- Está pronto?

Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.

Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes sob gestão do próprio interrogador.

Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.

O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.

Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.

É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.

Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?

Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.

O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?

Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.

Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.

É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.

A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.

Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.

É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.

O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.

Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.

E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.

É sempre muito complicado.

A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.

É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.

Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.

O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.

Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.

O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.
É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.

A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.

Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.

É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.

O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.

Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.

E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.

É sempre muito complicado.

A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.

É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.

Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.

O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.

Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.

O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PONTOS DE VISTA



Meu irmão André Siqueira deu uma Buzzinada outro dia dizendo: "à vida precisa de um botão de pausa...".
Senti-me instigado para me manifestar tão obstante a própria pausa de sua citação. Pausada. De certo, o assunto pausa poderia continuar em discussão por livros e livros o que deixava-me entender que não iria se esgotar por alí naquelas reticências.
Mas a tal Buzzinada soou e ampliou-se em breves intervenções como ecos.
Marcelo Ávila destacou ainda que o estado dos botões podem ainda ser "às vezes um de avançar e outro de retroceder...".
Por fim, ou por pausa mesmo, fui levado a novo entendimento do que havia percebido na primeira leitura.
E sem a menor prerrogativa de concluir, venho apenas compartilhar que tal pausar é mais que um botão ou a espera de o tempo passar como um retroceder. Pausar é o contemplar, curtir, aproveitar detalhadamente cada momento. É a bela foto que ficará estampada em nossa memória para satisfação das realizações pessoais e manutenção de um auto-controle que faz a gestão de nosso destino na aplicação de nosso conhecimento em favor da vida.
Para não passar em branco, pausei mais uma vez e seguem os versos.

Cadê o remédio?
Meio-dia!
Seis horas de sol
Falta uma para uma
Tô com fome
Passou uma das onze
Doze em ponto
Redudantemente
Ponto, ponto e ponto

Lição do dia 41 - Sobrevivência

Uma reflexão animal sobre o censo de oportunidade e riscos.