quinta-feira, 8 de abril de 2010
DESENVOLVIMENTO ORIENTADO A PRAZO
O comercial do AKBANK demonstra que há possibilidade de realizar coisas extremamente óbvias de forma criativa usando tão somente gente comprometida com seu papel em relação ao todo
- Está pronto?
Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.
Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes so- Está pronto?
Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.
Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes sob gestão do próprio interrogador.
Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.
O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.
Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.
É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.
Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?
Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.
O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?
Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.
Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.
É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.
A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.
Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.
É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.
O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.
Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.
E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.
É sempre muito complicado.
A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.
É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.
Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.
O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.
Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.
O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.b gestão do próprio interrogador.
Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.
O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.
Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.
É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.
Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?
Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.
O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?
Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.
Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.
- Está pronto?
Essa é uma pergunta trivial que vai colocar em posição de desgaste qualquer relacionamento profissional nos diferentes papéis de uma equipe de trabalho, até mesmo para os casos que estejam em níveis não divergentes no organograma funcional.
Um “está pronto?” demonstra falta de comprometimento entre as partes. Da parte de quem pergunta é pura intromissão e instigação à reatividade, sobrepujando a moral e conseqüentemente a baixa eficiência do realizador. Da parte de quem precisa responder é um fracasso, pois a cobrança chegou antes da finalização do serviço, muitas vezes sob gestão do próprio interrogador.
Essas visões podem ainda ser expandidas por uma série de valores contraproducentes como a falta de comprometimento, busca de culpabilidade, desvio de responsabilidades, ausência de espírito de equipe e, presumo, não para por aqui.
O que me impressiona no questionamento sobre as realizações é a forma de condução da pergunta. Talvez pudesse ser mais parceira e evitasse o desgaste formal (mesmo que verbal). Poderia estudar mais profundamente as opções gentis para certificação de que o serviço foi finalizado e definir que algo como “posso te ajudar a concluir?” fosse mais adequado para desatolar o colega que não fez o trabalho. Mas vamos aos fatos.
Nos falta comprometimento para realização nos prazos acordados.
É claro que devemos considerar a falta de gestão sobre a totalidade dos processos, onde possuímos uma gama de atividades onde temos imensa dependência mas que nada podemos fazer senão esperar.
Isso é destacado pelo exemplo de nosso corpo, o qual realiza inúmeras vontades de nossa parte como andar, correr, escrever, raciocinar, mas que realiza tantas outras que não podemos sequer controlar. Ou poderíamos de nossa vontade dar uma pausa ao coração de meia hora ou suspender todo e qualquer pensamento por quinze minutos?
Confesso que tentei parar de pensar e me descobri em paradoxo. É como se não houvesse limite e quanto mais eu tentava não pensar mais pensamentos me ocorriam.
O que está pronto neste momento é tão somente um novo questionamento. Como cumprir com prazos acordados?
Prazos sempre vêm dos planos, que dão a estimativa de realização. É claro que o prazo não deveria ser o culpado de a realização não ser entregue, sejam em projetos ou em atividades de rotina.
Queria destacar que há uma simplificação muito poderosa quanto a custos e escopo, que cabe um a parte para a continuidade de raciocínio sobre prazos.
É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.
A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.
Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.
É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.
O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.
Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.
E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.
É sempre muito complicado.
A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.
É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.
Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.
O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.
Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.
O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.
É que todas as empresas visam gerar o máximo de energia com o mínimo de custos e para quem tem e para quem não tem gordos fundos de reserva os custos, por otimização, sempre tendem a serem nivelados por baixo. Também não seria prudente tornar a aumentar custos após o planejamento. Indica planejamento grande demais para ser controlado ou simples e brutal alteração da regra do jogo depois que o juiz deu o apito inicial. Neste pensar, custos têm que se manter no mínimo, sempre.
A questão do escopo também é fácil de resolver, pois das restrições triplas será sempre a primeira a ser respondida na maioria dos 99% dos projetos e rotinas. Sempre nos dispomos a fazer algo que, se não for tangível, será no mínimo compreendido pelos demandantes.
Também neste raciocínio considero que há no escopo um comprometimento maior dos envolvidos, pois se forem mantidos e desenvolvidos haverá uma leitura clara das conformidades de aceite, assim como se houver mudanças consistentes ao longo do caminho estas por mais desagradáveis que sejam também serão suportadas pela incapacidade generalizada de gestão do escopo, o que mantém o alinhamento entre as partes no mesmo nível.
É por essas situações tão comuns no dia-a-dia das empresas com projetos em andamento que a palavra prazo ganha posição de fator de competição diferencial. Não é simplesmente fazer com baixo custo ou alinhado com as necessidades do cliente, é mostrar que o valor real está no alto comprometimento dos envolvidos, se empenhando a cada momento para garantir o cumprimento de prazos, consolidando as estratégias coorporativas.
O prazo seria o elemento que consolidaria uma marca no mercado, carregada de responsabilidade, a evitar que passe o tal desenvolvimento a condição de gargalo entre as partes.
Imagine na construção civil, da compra de um apartamento na planta, que ocorrem atrasos em meses ou anos em relação ao primeiro panfleto encantador comprado pelo cliente. O tal cliente irá sobrecarregar-se de prestações mais aluguel e outros inconvenientes morais até que possa botar os pés no novo lar.
E na indústria da tecnologia, quando a empresa lança o produto em outubro de um ano para começar a venda em abril do ano seguinte, mas só consegue desentalar-se do tal comprometimento meses após.
É sempre muito complicado.
A gestão de pessoas, processos, escopos e interesses são de uma rara sanidade, onde nem sempre sobreviverão os mais excelentes isoladamente. Haverá maior taxa de sucesso se todos os envolvidos se dispuserem a colocar a mão na massa e tirar as eventuais sobrecargas dos colegas menos privilegiados.
É essa malha integrada que fará acontecer todo e qualquer desafio, agregando novos colaboradores no fomento do atendimento ao prazo para que haja as tão esperadas entregas em substituição as famosas desculpas.
Tecnicamente será o emprego das relações da qualidade empregada nos processos, ligado a conformidade dos produtos e serviços, com base no comprometimento da corporação interessada.
O agir técnico é manter-se controlado, até nas experiências, respeitando-se, em avaliação cíclica, verificando acertos e oportunidades de melhoria.
Neste momento é que não vejo outra maneira mais saudável do que a de atuar sobre padrões, onde a modelagem fornece as referências elementares para consolidação dos interesses da realização.
O uso de padrões não indicará há maior ou menor chance de o trabalho dar certo, apenas permitirá reconhecer com maior facilidade se houve sucesso ou fracasso dentro do que foi estabelecido nos critérios de referência. E ainda, dispensará a presença de alguém descomprometido nos perguntando se ficou pronto.
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