Até mesmo uma simples flor perdida
Em um jardim qualquer abandonado
Vai ter um quê especial e encantado
Por semear a essência para nova vida
É um jogo de chegadas e partidas
Um inseto, um pássaro ou o vento
São ferramentas desse divino movimento
Quase nunca lembradas ou conhecidas
De fato a flor nos ensina por essência
Que a vida surge em ato de paciência
E uma colaboração mútua e voluntária
Em cada esquina um novo broto belo
E seus botões rosa, branco ou amarelo
Numa permanente transição planetária