sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
TE VIVER
Muitas vezes bastaria
Tal palavra como dia
Luz do céu estrelar
Outras tantas esqueceria
Em aflições e agonia
Onde tudo ia acabar
Hoje descubro em mim
O que me fez assim
Perdendo o sonhar
No cheiro do jardim
Te viver, por fim,
Com o teu amar.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
UMA COISA DE CADA VEZ
Os dias estão cada vez mais cheios de coisas para fazer. Vivemos novas dinâmicas pautadas por compromissos diversos, do pessoal para o profissional. As pessoas se encontram eletronicamente na tentativa de suprir as necessidades presenciais. Está uma loucura!
Podemos parar um pouco e pensar o quando é difícil, por exemplo, entender quais especialidades médicas consultar para um completo exame da saúde. E ainda conseguir marcar todas as consultas a tempo de obter um diagnóstico razoável.
Da mesma forma, descamba para o impossível, manter-se alinhado os desejos de conhecimento cultural, vendo filmes, peças de teatro, visita aos museus, se mantendo atualizado de tudo que há pelas cidades. Nem vou falar de TV, que hoje possuem mais de “centos” canais com uma baita diversidade de assuntos.
Essas coisas vêm dia-a-dia nos envolvendo em nossas necessidades, da educação dos filhos, manutenção do lar, com uma vida digna.
É por isso que um simples pagamento de conta pode mudar da fila do banco para um sistema eletrônico via Internet ou até mesmo para débito automático. Os parentes são visitados mais via Skype, Gtalk, MSN e outras plataformas de videoconferência do que na troca de abraços saudosos.
A vida muda. Nós mudamos. Tiramos da prioridade o que nos consome o tempo, para fazer mais outras coisas, mesmo sem saber o valor da necessidade de ocupação das novidades que vamos absorver. Ganhamos alguma produtividade para nos ocuparmos ainda mais com coisas sem grande valor.
Chegou a hora de fazer menos para render mais. Uma coisa de cada vez. Tudo bem curtido, curado, bem mais aproveitado. É preciso imergir, fugindo da superficialidade para ir atrás da essência. É tempo de não se contentar mais com as ideias e ir em busca de suas razões, da origem, do significado, do propósito.
É tomar papel e mudar os planos. Listar, riscar e priorizar. O tempo não perdoará os que dele desperdiçam. Fica a dica de administrarmos cada vez melhor, fazendo o nosso melhor possível, uma coisa de cada vez.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
OS 7 PASSOS PARA UMA REUNIÃO PRODUTIVA
Compartilho com colegas de trabalho, alunos e familiares as mesmas dificuldades em tornar as reuniões profissionais, pessoais e acadêmicas mais produtivas. Ocorre quase sempre que falta um ar de satisfação coletivo, rastros infinitos de que o encontro não passou de perda de tempo e que apareceram mais problemas do que propostas de solução.
Foi pensando em conquistar a sensação que o trabalho realizado na reunião produziu os frutos desejados que aceitei o desafio em propor um modelo que tornasse este glorioso momento em algo positivo. Extrair visão de aprendizado para apoiar a continuidade dos serviços e o que mais possamos tratar durante o evento.
O roteiro propõe os seguintes passos:
1. Divulgação prévia da pauta;
2. Preparação para a reunião;
3. Executar o que foi planejado pela ordem;
4. Validar as resoluções item por item durante a reunião;
5. Finalizar a reunião no horário acordado;
6. Assinar a ata durante a reunião e;
7. Agradecer as colaborações aos participantes.
Como é de praxe, vamos as observações e valores de cada etapa para fortalecer o debate e conquistarmos ainda mais valor para os próximos encontros.
Passo 1 - Divulgação prévia da pauta
Todos os participantes precisam saber do que será tratado no momento, o tempo previsto para discussão e o propósito de cada tópico. Muitas vezes um item será meramente informativo e outro necessitará de decisão. Isso é planejamento. Visa o entendimento do universo do trabalho na reunião. É preciso explicitar, por exemplo, se a reunião de indicadores de desempenho será somente informativa ou já fará encaminhamento para a melhoria da produtividade.
Passo 2 - Preparação para a reunião
Com a pauta na mão cada participante saberá o que deve estudar para ser o mais colaborativo possível durante a reunião. Inclusive para fazer sugestões e questionamentos prévios ao solicitante ou ao seu corpo técnico, obtendo os insumos necessários para as discussões. Não adianta colocar na reunião pessoas que não estejam preparadas para realizar reunião.
Passo 3 - Executar o que foi planejado pela ordem
Seguir o roteiro da pauta é uma questão de respeito. Planejou, siga o planejado. Quem muda a pauta de reunião está fazendo um investimento alto para a perda da confiabilidade de seus pares. Cumpra com a reunião principalmente para saber se o combinado está ou não funcional. Isso facilita a melhoria das próximas reuniões com ganhos de maturidade para o planejamento e execução. Vale até mesmo para esclarecer a importância de que todos os participantes devem estar disponíveis para a reunião durante a reunião e que ao final poderão seguir aos seus compromissos seguintes sem prejuízo ao que foi combinado.
Passo 4 - Validar as resoluções item por item durante a reunião
Leia aos participantes o que estará no registro da ata a cada item tratado. Não avance na pauta sem que tenha a anuência dos participantes da discussão do item recém-tratado. Isso implica em tornar voto vencido eventuais participantes que cheguem após início da reunião. Não se aplicaria no caso do seu superior imediato, claro. Mas é fato que você está concordando em tratar com um chefe mal planejador de compromissos. Valide os acordos na hora, no testemunho dos presentes e não terás grandes aborrecimentos legais no futuro.
Passo 5 - Finalizar a reunião no horário acordado
O mesmo se aplica para o início. Não tome o tempo das pessoas. Da mesma forma que foi requisitada a sua presença e ela esteve à disposição de seus interesses, libere-a para fazer o que ela tem de fazer em seguida. A reunião termina quando a pauta for esgotada. É possível que se aplique a pauta o tópico genérico de assuntos gerais, neste caso deve-se tomar atenção mais uma vez para que os itens não planejados que venham a ser explorados sejam conduzidos até o final do tempo programado na reunião. Demais interesses vão para nova reunião, para ser agendada posteriormente e assim por diante.
Passo 6 - Assinar a ata durante a reunião
Quem participa da reunião deve ter alçada para assumir compromissos e conseguinte deve acordar sobre as tratativas em curso. Assim como não adianta ter na reunião pessoas despreparadas (passo 2), também é um desperdício desenvolver atividades com pessoas que não possam tratar os itens elencados por completo. Eis a importância de assinar a ata, em conformidade ao que foi registrado na reunião. Após a reunião o debate será adormecido e a memória permanecerá evidenciada no registro de ata. O que será divulgado estará na ata. Como boa prática deve-se aproveitar a presença de todos e garantir os combinados na reunião. Deixar a assinatura do acordo para outro momento implica em nova conciliação de agenda, revisão de opiniões e outros desvios que terminam por desqualificar o debate da reunião. Mantenha a pauta acordada e novas reuniões virão. Será oportunidade de resolver uma coisa de cada vez.
Passo 7 - Agradecer as colaborações aos participantes
Todos tendem a colaborar. Quer seja com a crítica mais incisiva. Mesmo assim, precisamos agradecer por cada ponto de vista e as demais exposições da reunião. Mantenha todos agradecidos de que qualquer que seja a colaboração foi extremamente importante compartilhar deste momento informativo, ou de decisão, que promoverá cada vez mais maturidade a organização ou a família.
Gostaria de fechar as considerações sobre os 7 passos sem tentar ser conclusivo, pois podemos ter muito mais colaborações positivas e tornar nossas reuniões um encontro de ganho de tempo. Um investimento para troca de experiências e crescimento, pois é conversando que a gente se entende.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
TODO ERRO É O HUMANO, MAS ATÉ QUANDO?
Eis o ser humano, agente do progresso e o único com inteligência suficiente para colocar tudo a perder.
É de fato simples de entender. O homem é o único ser capaz de destruir todo planeta com um só ataque. Um clique. Pow! Ninguém mais restará para contar a história.
Parece um pouco de exagero, mas é por uma boa causa. E precisamos pautar esta conversa em quanto há tempo. Vejamos: se somos capazes de por tudo a perder é por que temos uma grande capacidade ao alcance. Esse potencial está em nossa energia mais simples que nasce nas ideias e segue para o pensamento, raciocínio até o movimento dos músculos e ossos. São as nossas ações, todos os dias. Para a paz ou para a guerra. Para qualquer coisa a nossa escolha.
Mas será que, ao sabermos de uma característica tão humana como esta, poderemos evitar cometer erros? Sim ou não? Vamos supor que seja a resposta mais simples.
Se colocarmos como exemplo um time de futebol, que se prepara longamente para enfrentar o adversário no jogo do final de semana, ainda assim será incapaz de conquistar tal certeza. O adversário influenciará suas escolhas todo o tempo, anulando seus acertos, buscando distraí-lo e derrotá-lo, tal como uma reação em sentido contrário, mas sem qualquer controle sobre a força aplicada.
O futebol nos exemplifica o que acontecem nos expedientes da lida diária. Muitas vezes o adversário é um concorrente que busca mais espaço no mercado, pode ainda ser um colega de trabalho ambicioso que busca espaço de crescimento nos erros dos demais colegas. Até esse ponto acredito que ainda não temos um problema crítico. São apenas características do contexto evolutivo que estamos inseridos.
Problema pra valer é quando o adversário está no desconhecimento. Quando os colaboradores estão aparentemente preparados e com alguma carga de boa vontade, mas faltam informações elementares para o cumprimento das obrigações, do trabalho efetivo, das atividades legais, de tudo o que marcaria o caminho de todos pelo sucesso.
Nestas horas vemos a importância de uma ação gerencial para sensibilização dos envolvidos. Sensibilizar para acordar. Um despertar crítico que faça o grupo chacoalhar e perceber seus hiatos de conhecimento. Reconhecer que não há trabalho sem estudo permanente e que os frutos são para hoje, amanhã e sempre.
É a pauta da sustentabilidade inteligente. A manutenção do todo.
Somos agentes de cada item que compõe o nosso futuro como os elementos dissipados na natureza. Ora concentrados, ora combinados com outros elementos, ora em isolamento ou renovação. De uma forma ou de outra, cada vez mais somos menos casuais e mais explicáveis. Podemos dar sentido as coisas, mesmo com explicações não o suficientemente esgotadas em termos controversos.
Que fica ao ser humano? A origem de todos os erros? Também não! Isso é simples culpabilidade. Mas para o contexto atual pode ser o incentivo adequado para a mudança de paradigma. É preciso pensar mais sobre o quanto de coisas incompletas executamos e que com o mínimo de esforço seremos capazes de nos melhorar para o benefício de tantos outros seres humanos tanto quanto como nós.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
NEM VEM QUE NÃO TEM
Nem vem que não tem
Nem vem que não tem
Já acabou a feira
O dinheiro também
Não há mais trabalho
Não há mais vintém
E onde há serviço
Não há mais ninguém
Até meu paraíso
Fugiu pro além
Nem vem que não tem
Nem vem que não tem
Vou mudar de vida
Mas só pro ano que vem
Vou arrumar reza
Uma meditação zen
Vendo até meu carro
Pra andar de trem
O infinito é brincadeira
Só mais um vai-e-vem
Me interessa o espaço
E milhões de abraços
Juntos, aos teus passos,
Cuidando-te, meu bem
Nem vem que não tem
Nem vem que não tem
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
A PRIMAVERA
Seja bem vinda a prima, tal primeira
O recomeço te espera em novo ciclo
Renascer-se em flores ao sacrifício
Até render-se à beleza por inteira
Viva tal prima, amiga verdadeira
Apresenta a verdade com a beleza
E vai saldar episódios de tristeza
Neste mundo vil de tantas dores
Com o sopro feliz de tuas flores
Na essência do criador da natureza
domingo, 21 de agosto de 2011
EM BUSCA DA HUMILDADE PERDIDA
Como são difíceis os problemas
Os meus problemas
Os nossos
Os dos outros são sempre fáceis
Não adianta deixar pra depois
Pois serão mais
Outros dilemas
Esquece-los não adiantará
Pois continuarão lá
Aos montes
Todo mundo tem problemas
E se não sabem quais são
Eis nova complicação
E por oportunidade
Para nosso crescimento
Curamos pela humildade
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O LIXO É UMA BELEZA
Sempre vivi a idéia de que a festa foi boa pela quantidade de lixo que ela produzia. Era fácil ver no lixo espalhado no chão a alegria destilada pelas pessoas. Os tempos mudaram.
Não que deixamos de ver que o volume de lixo revele a movimentação do local festivo, mas que não necessariamente os resíduos e restos precisem ser largados no chão.
Em visita à fonte da Torre de TV de Brasília pudemos observar essa mudança de costume. A sociedade organizada, sem que houvesse uma placa qualquer estava conduzindo copos, garrafas, sacos e outros descartáveis no latão de lixo. Coisa muito simples e que deixa o ambiente todo tempo bastante agradável.
Pelo volume na foto, fica a dica apenas para que seja melhorada a coleta a evitar que as pessoas se decepcionem em não conseguir colocar o lixo dentro do lixo.
Coisas assim nos fazem ver que a mudança do mundo é muito mais por uma iniciativa das próprias pessoas do que por delegação de leis ou de modelos de punição.
O lixo, assim, é uma beleza.
domingo, 17 de julho de 2011
PORQUE ESTOU AQUI
Porque estou aqui?
Eu nasci para estar aqui,
Compartilho o saber e o bem,
E recebo de volta também
Montes do pouco que planto, sim.
Eu, como a semente, a semear
Me envolvo dia-a-dia com o aprendizado
Como o cristianismo nos tem guiado
Conjugando em todos os tempos - o amar
Sabia?
Conjugando em todos os tempos - o amar
Como o cristianismo nos tem guiado,
Me envolvo dia-a-dia com o aprendizado,
Eu, como a semente, a semear
Montes do pouco que planto assim.
Eu recebo de volta também
E compartilho o saber e o bem,
Eu nasci para estar aqui
quarta-feira, 22 de junho de 2011
APRENDIZAGEM DA VIDA
A vida nos reserva grande surpresa
De tudo o mais de há para o futuro
Onde não vemos mais que sem apuro
A intimidade da Santa Natureza.
A dúvida é presente, com certeza,
Nos induz à pesquisa em rumo escuro
Como uma porta larga que vira furo
Estreita passagem para a esperteza.
Como por encanto a benção divina
A cada oportunidadezinha nos ensina
Esperando o despertar na maturidade
E para retomar a inércia do movimento
Nos aparelhou de sublimes sentimentos
Que revelamos quando em necessidade.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
NUVEM DE ALGODÃO
domingo, 29 de maio de 2011
PLANEJAMENTO BOM FICA NA PAREDE
Gostaria de compartilhar com você dois momentos já não tão raros hoje em dia no trato com planejamento. As duas cenas são de Brasília. Na parte superior do post vemos o acompanhamento de uma obra da construção civil e na parte de baixo o agendamento de visitas de uma oficina de veículos.
Observem que nas duas situações há um destaque especial para que se torne claro, independente do tamanho do grão, o que está comprometido com o cliente final.
Por origem, não se faz cronogramas, agendas, na tentativa de esconder ou enganar. O papel do cronograma é informar e tornar público ao conjunto de pessoas interessadas como todos estão comprometidos com a ação proposta.
O painel da construtora está aberto à comunidade e está ao lado do portão de entrada dos trabalhadores. Tão simples que dá para a gente pensar por que todas as outras também não fazem desta forma. Sim, dá para fazer. E não custa nada. Isso é investimento.
Um bom cronograma é o mesmo que investir contra o impacto dos riscos, falta de levantamento de recursos em tempo hábil e deixar para debaixo do tapete o grande propósito da organização.
Por isso cabe-nos elogiar que nestes casos não vamos ver programas como Microsoft Project, Gantt Project, DotProject, ERP's, nada disso. O que há por aqui é a forma mais objetiva de todo mundo saber o que precisa ser feito e quando será feito.
Logo abaixo, na foto do agendamento da oficina, vemos um dos consultores técnicos atualizando o quadro. Para este caso, de planejamento de curto prazo, vemos um outro componente ainda mais crítico para o planejamento dar certo com a eficácia que merece. A confiança.
Outra vez, o recurso é simples, de baixa tecnologia. Local onde todos vêem tudo mais que todos assinalaram a fazer e as informações são confiadas sem a menor cerimônia.
Saber a hora e o lugar de fazer o controle marca o sucesso das ações. Na obra, é mais que evidente observar se as coisas foram executadas com sucesso a partir de vistorias regulares. Mas na oficina é diferente e o que pode parecer como difícil nega-se em contrário. Basta olhar o faturamento dos serviços contratados. Se houver din-din na sacola, bingo! As coisas estão no caminho adequado.
Para ambos os casos há grandes possibilidades de aplicar melhoria nos modelos, mas este não é o foco. Empresa alguma tem o compromisso de melhorar processos antes de saber se o resultado dos processos atuais estão falhos com alto nível de propriedade.
As organizações tem compromissos com seus negócios e devem se utilizar desses recursos como um suporte à garantia de sua própria sustentabilidade, servindo a todos os envolvidos a informação no ponto ideal para que atue continuadamente em favor dos objetivos da organização.
Por isso que podemos destacar nesta ferramenta seu principal papel - a comunicação. E se é para o conhecimento de todos, vale a pena que esteja exposto até mesmo na parede.
As fotos são de obra da Construtora Faenge no Sudoeste e da Loja Disbrave na Asa Norte, Brasília-DF
sábado, 28 de maio de 2011
SOBRA UM DESEJO
Caminha teu estradar mundo a dentro
Nada de por pra fora,
Nada de desabafo,
Tudo é insumo.
Em suma,
Esse tudo se renova
Para um amanhã de agora
Em uma manhã de cumprimento.
Caminho pelo jardim olhando as flores:
Antigas sementes em progresso,
Exemplos silenciosos.
Reflito!
Repito
Me sobra um desejo,
Mas volto a mim e ainda me vejo.
Foto do jardim da Federação Espírita Brasileira, mais uma obra com o idealismo de Cecília Rocha que completou 92 anos em 21 de maio de 2011.
terça-feira, 5 de abril de 2011
EU VI O CHEIRO PRIMEIRO
quinta-feira, 10 de março de 2011
ALTERNATIVA PARA LOTAR ESTÁDIOS NO RN
Comentando sobre o post de meu amigo Ricardo Silva em http://blog.tribunadonorte.com.br/ricardo/publico-pode-ser-um-dos-melhores./69145
Não tenho dúvida que os times dependem de arrecadação. Isso é fato. Mas vamos pensar de forma justa, quanto ganham na média do campeonato. R$ 100 mil por jogo? Seria o o caso de uma média de 3000 pagantes a um valor médio de 15 reais, menos os custos da locação. Não sei, mas gostaria de usar os valores para exemplificar. Se eles ganham 100 mil por jogo, isso pode acontecer com 1 torcedor ou com 50 mil na arquibancada.
O que sugiro é que saibam explorar o negócio e não os torcedores. Um estádio lotado torna o jogo mais bonito, pois faz com que os times encontrem seus reais propósitos em levar a alegria para o povo.
Se ele consegue manter um compromisso com a torcida de que seus custos/investimentos podem ser cada vez mais bem administrados quando o estádio está mais cheio, acredito que o torcedor também comprará a idéia e que buscará manter a corrente positiva para que sua equipe se mantenha motivada em busca dos títulos.
Imaginem os senhores que o marketing aproveitará o estádio lotado para vender ainda mais a mídia em favor do clube e prestigiar os anunciantes com a massa de futuros clientes fiéis.
Em dias de compras coletivas e descontos para venda massiva é quase uma ação reativa pensarmos em uma alternativa como essa.
ABC, América, Alecrim... todos os times do RN devem pensar nessas alternativas. E a minha sugestão é baratinha. Bastam que dêem o meu crédito pela idéia.
E muitos bons jogos para todos nós!
sábado, 5 de março de 2011
A ILHA
A ilha de Porto Belo tem um mini museu com muitas coisas interessantes da nossa história. Júlia se divertiu com as ossadas de dinossauros.
Pequena porção
Ou grande porção
Há terra, montes,
Há serra ou floresta
Uma trilha secreta.
Mas não há bicicleta
Nem carro, moto ou lambreta.
A estrada é para barcos.
Na praia um tira-gosto
Ou camarão ou caramelo
E uma placa dizendo
Bem vindos a Porto Belo.
Este poema é da série de poemas em férias junto com a minha filha, Júlia Pessoa.
sexta-feira, 4 de março de 2011
NA FAZENDA
É CARNAVAL? TÁ LIMPEZA!
Chegou a hora de aproveitar uns poucos dias e fazer pequenas e úteis reciclagens durante o reinado de Momo. Hora de limpar algumas gavetas, limpar arquivos duplicados ou inúteis, como uma grande e oportuna faxina.
É um exercício simples de dizer e um pouco difícil de fazer. Como gosto de destacar o problema simples é sempre o problema dos outros, o nosso é sempre gigante e quase intransponível.
Desta forma, vou para o primeiro passo. Em seguida retomo o blog em busca de pulverizar alguns poemas por aqui.
Daí que o seu Sorriso vai entrar na avenida fazendo a festa para a TV e eu vou estar tentando limpar outras avenidas dentro de casa.
quarta-feira, 2 de março de 2011
RECANTO DOS MANDARINS
Na contramão da natureza humana
A simplicidade vem em voo breve
Com suas asinhas frágeis bem de leve
Dentro de casa há uma semana
Queria falar do canto dos mandarins
Mas é fato que eles não cantam nada
Tem somente uma alegria encantada
E um buzinaço matinal de outros fins
O pequeno casal é unido e se completa
E mantém sua construção super discreta
Preparando com capricho um belo ninho
Ensinam-nos mandarins por toda cidade
Precisamos nos abastecer de humildade
E engrandecer nossas famílias com carinho
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
RISCOS, NECESSIDADES E POSSIBILIDADES
Não canso de lembrar a célebre frase de Luciano Pires em que "não tropeçamos nas montanhas". Acho por demais reflexiva e por isso compartilho e recompartilho sempre que posso.
Então vamos aos primeiros detalhes. Onde tropeçamos? A resposta está nas coisas mais simples e mais próximas de nós. Um pedregulho, uma pequena pedra, um grão ignorado.
Não tropeçamos nas coisas, tropeçamos na nossa atitude em deixar de perceber uma pequena porção de qualquer coisa. É a negação do óbvio. Displicência opcional.
No dia-a-dia desenvolvemos o interesse a maior por algumas coisas e vamos deixando de lado outras. E ainda nem consideramos outras mais, fazendo o nosso mundo uma complexo pessoal de nossas escolhas.
Estarão espelhadas todas as fragilidades e virtudes que existem em nós, frutos de nossas escolhas de aprendizado.
Eis que no mundo corporativo não é diferente. Existe um ser vivo, que pensa pela capacidade da diretoria e atua pela força de seus trabalhadores. Empresas ganham mais quando conseguem desenvolver boas oportunidades e são punidas sumariamente quando não vivem um controle de ações contra-riscos.
Risco neste caso é toda oportunidade de acontecer algo. Bom ou ruim. Para complementar o caso vamos tratar o exemplo de que está ligado a chance de dar errado, pois são absurdamente maiores do que as de dar certo.
Pense na sua casa. Faça uma faxina, organize-a. Agora retome seu uso normal e perceberá que ela começará naturalmente a desarrumar. Se nada for mexido, ainda assim haverá uma leve camada de poeira que irá sedimendar sobre os móveis. Por fim nos caberá entender que a bagunça é inerente, como uma característica, e não devemos pensar isso como um problema. É o ponto de partida para a criação de um modelo organizacional que aplique a rotina de limpeza e reorganização ao ponto de manter o ambiente de acordo com as suas necessidades e possibilidades.
Pessoas e empresas (que são feitas por pessoas) teriam melhor controle de suas capacidades, rentabilizando melhor seus processos, quando reconhecem suas reais necessidades e possibilidades. É ponto base para evolução do conhecimento ligado diretamente as suas realizações.
Voltemos ao início do texto como se estivéssemos em uma caminhada. Daremos uma pausa e lançaremos o olhar sobre as pedrinhas em nossa volta. Elas estão alí fazendo o nosso caminho, de forma parceira e descompromissada. Cuidemos de não mais esquecermos delas.
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