terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

RISCOS, NECESSIDADES E POSSIBILIDADES



Não canso de lembrar a célebre frase de Luciano Pires em que "não tropeçamos nas montanhas". Acho por demais reflexiva e por isso compartilho e recompartilho sempre que posso.
Então vamos aos primeiros detalhes. Onde tropeçamos? A resposta está nas coisas mais simples e mais próximas de nós. Um pedregulho, uma pequena pedra, um grão ignorado.
Não tropeçamos nas coisas, tropeçamos na nossa atitude em deixar de perceber uma pequena porção de qualquer coisa. É a negação do óbvio. Displicência opcional.
No dia-a-dia desenvolvemos o interesse a maior por algumas coisas e vamos deixando de lado outras. E ainda nem consideramos outras mais, fazendo o nosso mundo uma complexo pessoal de nossas escolhas.
Estarão espelhadas todas as fragilidades e virtudes que existem em nós, frutos de nossas escolhas de aprendizado.



Eis que no mundo corporativo não é diferente. Existe um ser vivo, que pensa pela capacidade da diretoria e atua pela força de seus trabalhadores. Empresas ganham mais quando conseguem desenvolver boas oportunidades e são punidas sumariamente quando não vivem um controle de ações contra-riscos.
Risco neste caso é toda oportunidade de acontecer algo. Bom ou ruim. Para complementar o caso vamos tratar o exemplo de que está ligado a chance de dar errado, pois são absurdamente maiores do que as de dar certo.
Pense na sua casa. Faça uma faxina, organize-a. Agora retome seu uso normal e perceberá que ela começará naturalmente a desarrumar. Se nada for mexido, ainda assim haverá uma leve camada de poeira que irá sedimendar sobre os móveis. Por fim nos caberá entender que a bagunça é inerente, como uma característica, e não devemos pensar isso como um problema. É o ponto de partida para a criação de um modelo organizacional que aplique a rotina de limpeza e reorganização ao ponto de manter o ambiente de acordo com as suas necessidades e possibilidades.
Pessoas e empresas (que são feitas por pessoas) teriam melhor controle de suas capacidades, rentabilizando melhor seus processos, quando reconhecem suas reais necessidades e possibilidades. É ponto base para evolução do conhecimento ligado diretamente as suas realizações.

Voltemos ao início do texto como se estivéssemos em uma caminhada. Daremos uma pausa e lançaremos o olhar sobre as pedrinhas em nossa volta. Elas estão alí fazendo o nosso caminho, de forma parceira e descompromissada. Cuidemos de não mais esquecermos delas.

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