terça-feira, 11 de outubro de 2011

TODO ERRO É O HUMANO, MAS ATÉ QUANDO?


Eis o ser humano, agente do progresso e o único com inteligência suficiente para colocar tudo a perder.

É de fato simples de entender. O homem é o único ser capaz de destruir todo planeta com um só ataque. Um clique. Pow! Ninguém mais restará para contar a história.

Parece um pouco de exagero, mas é por uma boa causa. E precisamos pautar esta conversa em quanto há tempo. Vejamos: se somos capazes de por tudo a perder é por que temos uma grande capacidade ao alcance. Esse potencial está em nossa energia mais simples que nasce nas ideias e segue para o pensamento, raciocínio até o movimento dos músculos e ossos. São as nossas ações, todos os dias. Para a paz ou para a guerra. Para qualquer coisa a nossa escolha.

Mas será que, ao sabermos de uma característica tão humana como esta, poderemos evitar cometer erros? Sim ou não? Vamos supor que seja a resposta mais simples.

Se colocarmos como exemplo um time de futebol, que se prepara longamente para enfrentar o adversário no jogo do final de semana, ainda assim será incapaz de conquistar tal certeza. O adversário influenciará suas escolhas todo o tempo, anulando seus acertos, buscando distraí-lo e derrotá-lo, tal como uma reação em sentido contrário, mas sem qualquer controle sobre a força aplicada.

O futebol nos exemplifica o que acontecem nos expedientes da lida diária. Muitas vezes o adversário é um concorrente que busca mais espaço no mercado, pode ainda ser um colega de trabalho ambicioso que busca espaço de crescimento nos erros dos demais colegas. Até esse ponto acredito que ainda não temos um problema crítico. São apenas características do contexto evolutivo que estamos inseridos.

Problema pra valer é quando o adversário está no desconhecimento. Quando os colaboradores estão aparentemente preparados e com alguma carga de boa vontade, mas faltam informações elementares para o cumprimento das obrigações, do trabalho efetivo, das atividades legais, de tudo o que marcaria o caminho de todos pelo sucesso.

Nestas horas vemos a importância de uma ação gerencial para sensibilização dos envolvidos. Sensibilizar para acordar. Um despertar crítico que faça o grupo chacoalhar e perceber seus hiatos de conhecimento. Reconhecer que não há trabalho sem estudo permanente e que os frutos são para hoje, amanhã e sempre.
É a pauta da sustentabilidade inteligente. A manutenção do todo.

Somos agentes de cada item que compõe o nosso futuro como os elementos dissipados na natureza. Ora concentrados, ora combinados com outros elementos, ora em isolamento ou renovação. De uma forma ou de outra, cada vez mais somos menos casuais e mais explicáveis. Podemos dar sentido as coisas, mesmo com explicações não o suficientemente esgotadas em termos controversos.

Que fica ao ser humano? A origem de todos os erros? Também não! Isso é simples culpabilidade. Mas para o contexto atual pode ser o incentivo adequado para a mudança de paradigma. É preciso pensar mais sobre o quanto de coisas incompletas executamos e que com o mínimo de esforço seremos capazes de nos melhorar para o benefício de tantos outros seres humanos tanto quanto como nós.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

NEM VEM QUE NÃO TEM


Nem vem que não tem
Nem vem que não tem
Já acabou a feira
O dinheiro também
Não há mais trabalho
Não há mais vintém
E onde há serviço
Não há mais ninguém
Até meu paraíso
Fugiu pro além

Nem vem que não tem
Nem vem que não tem
Vou mudar de vida
Mas só pro ano que vem
Vou arrumar reza
Uma meditação zen
Vendo até meu carro
Pra andar de trem
O infinito é brincadeira
Só mais um vai-e-vem

Me interessa o espaço
E milhões de abraços
Juntos, aos teus passos,
Cuidando-te, meu bem

Nem vem que não tem
Nem vem que não tem

Lição do dia 41 - Sobrevivência

Uma reflexão animal sobre o censo de oportunidade e riscos.