domingo, 29 de maio de 2011

PLANEJAMENTO BOM FICA NA PAREDE



Gostaria de compartilhar com você dois momentos já não tão raros hoje em dia no trato com planejamento. As duas cenas são de Brasília. Na parte superior do post vemos o acompanhamento de uma obra da construção civil e na parte de baixo o agendamento de visitas de uma oficina de veículos.

Observem que nas duas situações há um destaque especial para que se torne claro, independente do tamanho do grão, o que está comprometido com o cliente final.

Por origem, não se faz cronogramas, agendas, na tentativa de esconder ou enganar. O papel do cronograma é informar e tornar público ao conjunto de pessoas interessadas como todos estão comprometidos com a ação proposta.

O painel da construtora está aberto à comunidade e está ao lado do portão de entrada dos trabalhadores. Tão simples que dá para a gente pensar por que todas as outras também não fazem desta forma. Sim, dá para fazer. E não custa nada. Isso é investimento.

Um bom cronograma é o mesmo que investir contra o impacto dos riscos, falta de levantamento de recursos em tempo hábil e deixar para debaixo do tapete o grande propósito da organização.

Por isso cabe-nos elogiar que nestes casos não vamos ver programas como Microsoft Project, Gantt Project, DotProject, ERP's, nada disso. O que há por aqui é a forma mais objetiva de todo mundo saber o que precisa ser feito e quando será feito.

Logo abaixo, na foto do agendamento da oficina, vemos um dos consultores técnicos atualizando o quadro. Para este caso, de planejamento de curto prazo, vemos um outro componente ainda mais crítico para o planejamento dar certo com a eficácia que merece. A confiança.

Outra vez, o recurso é simples, de baixa tecnologia. Local onde todos vêem tudo mais que todos assinalaram a fazer e as informações são confiadas sem a menor cerimônia.

Saber a hora e o lugar de fazer o controle marca o sucesso das ações. Na obra, é mais que evidente observar se as coisas foram executadas com sucesso a partir de vistorias regulares. Mas na oficina é diferente e o que pode parecer como difícil nega-se em contrário. Basta olhar o faturamento dos serviços contratados. Se houver din-din na sacola, bingo! As coisas estão no caminho adequado.

Para ambos os casos há grandes possibilidades de aplicar melhoria nos modelos, mas este não é o foco. Empresa alguma tem o compromisso de melhorar processos antes de saber se o resultado dos processos atuais estão falhos com alto nível de propriedade.

As organizações tem compromissos com seus negócios e devem se utilizar desses recursos como um suporte à garantia de sua própria sustentabilidade, servindo a todos os envolvidos a informação no ponto ideal para que atue continuadamente em favor dos objetivos da organização.

Por isso que podemos destacar nesta ferramenta seu principal papel - a comunicação. E se é para o conhecimento de todos, vale a pena que esteja exposto até mesmo na parede.




As fotos são de obra da Construtora Faenge no Sudoeste e da Loja Disbrave na Asa Norte, Brasília-DF

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