terça-feira, 4 de maio de 2010

NOSTALGISMO



Dobro ao mínimo, onde a metade expande,
Enxergo o vasto consciente do indivíduo
E de tanto faltar fui me tornando assíduo
Na pequenez estratosférica de ser grande.

Cara-de-pau, hidratada com óleo de peroba,
Descobri o óbvio na minha lida expedicionária
Revendo os lançamentos sob a urticária
Com a sublime arrogância de quem esnoba.

Tomo um tombo. Desço ao anonimato.
Um pobre coitado, vítima, efeito e fato,
Condenado à última réstia de luz de piedade

Nesta alça vou elevando nosso entusiasmo
Para dissolver o engano desse marasmo
Em busca de um grito silencioso de saudade.

Um comentário:

  1. muito bom o poema, tocante, expressivo, bem escrito, enfim...
    =) Abreijos, Gabriela Ziegler

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