De liberdade que a vida nos oferta.
Cabenos toda perpicácia e aberta
A mente, que o tempo é um canto.
Todas as vozes vão clamar conjuntas,
Num coro de almas a bradar certezas,
Voltaremos aos mistérios da natureza
No encontro com as dúvidas defuntas.
Chega afinal, uma divisória, uma parede,
Um corpo fosco a se tremer de sede
Banhado de culturas que não entende.
Teus livros não valem mais do que sabias,
Estão sobrecarregados de palavras frias,
Pois do exemplo é que realmente aprende.
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