quinta-feira, 10 de março de 2011

ALTERNATIVA PARA LOTAR ESTÁDIOS NO RN



Comentando sobre o post de meu amigo Ricardo Silva em http://blog.tribunadonorte.com.br/ricardo/publico-pode-ser-um-dos-melhores./69145

Não tenho dúvida que os times dependem de arrecadação. Isso é fato. Mas vamos pensar de forma justa, quanto ganham na média do campeonato. R$ 100 mil por jogo? Seria o o caso de uma média de 3000 pagantes a um valor médio de 15 reais, menos os custos da locação. Não sei, mas gostaria de usar os valores para exemplificar. Se eles ganham 100 mil por jogo, isso pode acontecer com 1 torcedor ou com 50 mil na arquibancada.

O que sugiro é que saibam explorar o negócio e não os torcedores. Um estádio lotado torna o jogo mais bonito, pois faz com que os times encontrem seus reais propósitos em levar a alegria para o povo.

Se ele consegue manter um compromisso com a torcida de que seus custos/investimentos podem ser cada vez mais bem administrados quando o estádio está mais cheio, acredito que o torcedor também comprará a idéia e que buscará manter a corrente positiva para que sua equipe se mantenha motivada em busca dos títulos.

Imaginem os senhores que o marketing aproveitará o estádio lotado para vender ainda mais a mídia em favor do clube e prestigiar os anunciantes com a massa de futuros clientes fiéis.
Em dias de compras coletivas e descontos para venda massiva é quase uma ação reativa pensarmos em uma alternativa como essa.

ABC, América, Alecrim... todos os times do RN devem pensar nessas alternativas. E a minha sugestão é baratinha. Bastam que dêem o meu crédito pela idéia.

E muitos bons jogos para todos nós!

sábado, 5 de março de 2011

A ILHA

CLIQUE PARA VER A IMAGEM ORIGINAL
A ilha de Porto Belo tem um mini museu com muitas coisas interessantes da nossa história. Júlia se divertiu com as ossadas de dinossauros.

Pequena porção
Ou grande porção
Há terra, montes,
Há serra ou floresta
Uma trilha secreta.
Mas não há bicicleta
Nem carro, moto ou lambreta.
A estrada é para barcos.
Na praia um tira-gosto
Ou camarão ou caramelo
E uma placa dizendo
Bem vindos a Porto Belo.

Este poema é da série de poemas em férias junto com a minha filha, Júlia Pessoa.

sexta-feira, 4 de março de 2011

NA FAZENDA



A vaca chamou a ovelha
A ovelha chamou o burrinho
O burrinho chamou a galinha
A galinha chamou o porco
O porco chamou o pato
O pato chamou o cavalo
O cavalo chamou o pavão
O pavão ligou o som
E rolou uma festa animal.

Este poema é da série de poemas em férias junto com a minha filha, Júlia Pessoa.

É CARNAVAL? TÁ LIMPEZA!



Chegou a hora de aproveitar uns poucos dias e fazer pequenas e úteis reciclagens durante o reinado de Momo. Hora de limpar algumas gavetas, limpar arquivos duplicados ou inúteis, como uma grande e oportuna faxina.

É um exercício simples de dizer e um pouco difícil de fazer. Como gosto de destacar o problema simples é sempre o problema dos outros, o nosso é sempre gigante e quase intransponível.

Desta forma, vou para o primeiro passo. Em seguida retomo o blog em busca de pulverizar alguns poemas por aqui.

Daí que o seu Sorriso vai entrar na avenida fazendo a festa para a TV e eu vou estar tentando limpar outras avenidas dentro de casa.

quarta-feira, 2 de março de 2011

RECANTO DOS MANDARINS



Na contramão da natureza humana
A simplicidade vem em voo breve
Com suas asinhas frágeis bem de leve
Dentro de casa há uma semana

Queria falar do canto dos mandarins
Mas é fato que eles não cantam nada
Tem somente uma alegria encantada
E um buzinaço matinal de outros fins

O pequeno casal é unido e se completa
E mantém sua construção super discreta
Preparando com capricho um belo ninho

Ensinam-nos mandarins por toda cidade
Precisamos nos abastecer de humildade
E engrandecer nossas famílias com carinho

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

RISCOS, NECESSIDADES E POSSIBILIDADES



Não canso de lembrar a célebre frase de Luciano Pires em que "não tropeçamos nas montanhas". Acho por demais reflexiva e por isso compartilho e recompartilho sempre que posso.
Então vamos aos primeiros detalhes. Onde tropeçamos? A resposta está nas coisas mais simples e mais próximas de nós. Um pedregulho, uma pequena pedra, um grão ignorado.
Não tropeçamos nas coisas, tropeçamos na nossa atitude em deixar de perceber uma pequena porção de qualquer coisa. É a negação do óbvio. Displicência opcional.
No dia-a-dia desenvolvemos o interesse a maior por algumas coisas e vamos deixando de lado outras. E ainda nem consideramos outras mais, fazendo o nosso mundo uma complexo pessoal de nossas escolhas.
Estarão espelhadas todas as fragilidades e virtudes que existem em nós, frutos de nossas escolhas de aprendizado.



Eis que no mundo corporativo não é diferente. Existe um ser vivo, que pensa pela capacidade da diretoria e atua pela força de seus trabalhadores. Empresas ganham mais quando conseguem desenvolver boas oportunidades e são punidas sumariamente quando não vivem um controle de ações contra-riscos.
Risco neste caso é toda oportunidade de acontecer algo. Bom ou ruim. Para complementar o caso vamos tratar o exemplo de que está ligado a chance de dar errado, pois são absurdamente maiores do que as de dar certo.
Pense na sua casa. Faça uma faxina, organize-a. Agora retome seu uso normal e perceberá que ela começará naturalmente a desarrumar. Se nada for mexido, ainda assim haverá uma leve camada de poeira que irá sedimendar sobre os móveis. Por fim nos caberá entender que a bagunça é inerente, como uma característica, e não devemos pensar isso como um problema. É o ponto de partida para a criação de um modelo organizacional que aplique a rotina de limpeza e reorganização ao ponto de manter o ambiente de acordo com as suas necessidades e possibilidades.
Pessoas e empresas (que são feitas por pessoas) teriam melhor controle de suas capacidades, rentabilizando melhor seus processos, quando reconhecem suas reais necessidades e possibilidades. É ponto base para evolução do conhecimento ligado diretamente as suas realizações.

Voltemos ao início do texto como se estivéssemos em uma caminhada. Daremos uma pausa e lançaremos o olhar sobre as pedrinhas em nossa volta. Elas estão alí fazendo o nosso caminho, de forma parceira e descompromissada. Cuidemos de não mais esquecermos delas.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

QUEBRAR GELO NÃO É O SUFICIENTE



Quando usamos a expressão quebrar-gelo vamos direto ao significado popular e quase nunca nos remetemos a origem do termo. Popularmente indica a quebra de um silêncio para a entrada em um assunto importante. Originalmente nos remete aos navios encarregados em desbravar as águas congeladas a permitir que um segundo navio ou mais atravesse o canal gelado sem grandes impactos no transporte de suas cargas.

Quebrar gelo hoje se aplica facilmente a mudança de estado das coisas para a criação de uma nova inercia. É claro que tais mudanças são coordenadas em busca de um determinado resultado.



Esta habilidade é típica dos pastores de ovelhas. Em sua lida diária nos demonstra um dos modelos de gestão mais simples e efetivos. Tangem seus animais a um determinado rumo fazendo inserções de informações por gestos, sons, que ao final produzem o resultado necessário à condução dos animais para um novo pasto ou de volta para o curral.

A quebra da inércia é calculável. Aprendemos tangência (matemática) e podemos até aplicar a formula para dimensionar as entradas e resultados. Bom, mas não é esse ponto. Quero demonstrar que podemos desenvolver a técnica de manipulação de efeitos.



Às vezes uma criança se mantém intensamente na fase de contraditórios. Desobedece a tudo e perde-se o controle sobre ela. Esse é o ponto. Trabalhar as entradas de informação orientadas ao resultado desejado no todo. Se ela desobedece, diga o contrário que deseja e ela fará o que você deseja.

Desta forma promovemos a grande mudança verdadeira em pequenos ajustes simples, renovando os processos produtivos, sempre com foco no objetivo de nossa realização. E, é claro, somente quebrar o gelo não será o suficiente.

Lição do dia 41 - Sobrevivência

Uma reflexão animal sobre o censo de oportunidade e riscos.