
Gostaria de compartilhar com você dois momentos já não tão raros hoje em dia no trato com planejamento. As duas cenas são de Brasília. Na parte superior do post vemos o acompanhamento de uma obra da construção civil e na parte de baixo o agendamento de visitas de uma oficina de veículos.
Observem que nas duas situações há um destaque especial para que se torne claro, independente do tamanho do grão, o que está comprometido com o cliente final.
Por origem, não se faz cronogramas, agendas, na tentativa de esconder ou enganar. O papel do cronograma é informar e tornar público ao conjunto de pessoas interessadas como todos estão comprometidos com a ação proposta.
O painel da construtora está aberto à comunidade e está ao lado do portão de entrada dos trabalhadores. Tão simples que dá para a gente pensar por que todas as outras também não fazem desta forma. Sim, dá para fazer. E não custa nada. Isso é investimento.
Um bom cronograma é o mesmo que investir contra o impacto dos riscos, falta de levantamento de recursos em tempo hábil e deixar para debaixo do tapete o grande propósito da organização.
Por isso cabe-nos elogiar que nestes casos não vamos ver programas como Microsoft Project, Gantt Project, DotProject, ERP's, nada disso. O que há por aqui é a forma mais objetiva de todo mundo saber o que precisa ser feito e quando será feito.
Logo abaixo, na foto do agendamento da oficina, vemos um dos consultores técnicos atualizando o quadro. Para este caso, de planejamento de curto prazo, vemos um outro componente ainda mais crítico para o planejamento dar certo com a eficácia que merece. A confiança.
Outra vez, o recurso é simples, de baixa tecnologia. Local onde todos vêem tudo mais que todos assinalaram a fazer e as informações são confiadas sem a menor cerimônia.
Saber a hora e o lugar de fazer o controle marca o sucesso das ações. Na obra, é mais que evidente observar se as coisas foram executadas com sucesso a partir de vistorias regulares. Mas na oficina é diferente e o que pode parecer como difícil nega-se em contrário. Basta olhar o faturamento dos serviços contratados. Se houver din-din na sacola, bingo! As coisas estão no caminho adequado.
Para ambos os casos há grandes possibilidades de aplicar melhoria nos modelos, mas este não é o foco. Empresa alguma tem o compromisso de melhorar processos antes de saber se o resultado dos processos atuais estão falhos com alto nível de propriedade.
As organizações tem compromissos com seus negócios e devem se utilizar desses recursos como um suporte à garantia de sua própria sustentabilidade, servindo a todos os envolvidos a informação no ponto ideal para que atue continuadamente em favor dos objetivos da organização.
Por isso que podemos destacar nesta ferramenta seu principal papel - a comunicação. E se é para o conhecimento de todos, vale a pena que esteja exposto até mesmo na parede.

As fotos são de obra da Construtora Faenge no Sudoeste e da Loja Disbrave na Asa Norte, Brasília-DF