sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A VIDA


A vida por um momento
Está no detalhe perdido,
Em vivo pensamento 
Ou em campo florido.

É um sopro, um suspiro,
Segue viva na lembrança,
Indo aos planos que miro
Em voltar a ser criança.

Descortinando a inocência,
Se revela pela viagem,
Nossa grata experiência,
Tudo vira aprendizagem.

Passo a passo seguro,
Serviço onde tudo brilha,
Construindo o futuro,
No seio de nossa família.

Pela terra que Ele lavra,
Trabalhemos com alegria,
Vendo amor em cada palavra,
Em verdadeira harmonia.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CARAMELO

Dia e noite
Noite e dia
Hora de refletir
Deixar de agonia

Fazê teu dia mais belo
Ao doce cheiro da hortênsia
Nenhuma coincidência
Caramelo!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ONDE ESTÃO AS FLORES


O inverno chega em novo tempo
Encobre as nuvens...

...e de onde a gente menos espera,
Eis as flores

Elas estão por aí, nos jasmins

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A FOME ORIENTA A CAÇA


É fácil exemplificarmos falhas das atitudes do ser humano a partir da observação dos animais. Sim, também somos animais. Pequenos detalhes nos colocaram numa visão diferenciada no desenvolvimento, mas na essência estamos sujeitos ao erro simplesmente por descuidarmos de nossa história.

A nossa vida é facilitada por uma massa de emprego tecnológico, criando o conceito de que as coisas estão prontas, como uma safra permanente de disponibilidade no shopping ou supermercado. Esta facilidade vem dia-a-dia sendo disponibilizada nos processos da produção de alimentos ou até de equipamentos para robotização higiene pessoal.

Não é nosso objetivo neste momento detalhar cada item que ao longo de nossos dias tornam a vida do ser humano do início do século XXI uma coisa absurdamente diferente de 100 anos atrás. Nos interessa o impacto, em todas as classes sociais, na maior parte das grandes cidades do planeta.

Essa onda de melhorias da rotina tem aberto novas frentes de estudo e inovação, promovendo um desenvolvimento absurdo da competitividade industrial e comercial. Isso tem separado as crianças dos adultos quando analisamos a situação do ponto de vista acadêmico, produção de mestres e doutores, mas mais precisamente tem agitado o mundo corporativo em busca do desenvolvimento da qualidade das pessoas para fortalecer a inteligência e a força de trabalho.

Esta corrida do ouro tem mudado o dia de muitas pessoas. Gente que está fazendo a diferença sobe na carreira. Os demais perdem o interesse pelo crescimento, deixam o tempo passar e evitam fazer mais mudanças em suas atitudes por temer a perda do pequeno espaço restante.

Não é possível continuar desta forma. É preciso acordar. É o mesmo Sol que ilumina o planeta, a mesma lua e tudo mais. Compartilhamos os mesmos recursos como gatos no mesmo saco.

Precisamos compreender que a necessidade nos impõe a vontade de aprendizado. O exemplo do animal que sai à caça, não para fazer estoque, mas para saciar o ciclo da fome que o orienta para a vida.

É preciso sentir-se incomodado para caçar. Não vamos sair pro mato de espingarda na mão. Nossas armas são livros. Nossa luta é contra a pobreza material e moral.

O humano, como ser, carrega ainda mais responsabilidade em ter consciência de fazer o planeta sobreviver, administrando seus recursos, suas limitações com a sua capacidade. Eis a magia do instinto. Bilhões de anos de curtição na natureza para nos ensinar que o conforto nos levará a derrota e que a nossa insatisfação pode ser uma chave poderosa para podermos contar novas histórias amanhã.

Estar insatisfeito é não para nos deixar tristes. Pelo contrário, devemos festejar com alegria, que podemos fazer sempre o nosso melhor possível de maneira ainda mais produtiva. A felicidade será resgatada à vitória de cada degrau em nosso progresso.

O que não dá é para deixar de sentir fome. A fome será nosso guia rumo ao êxito dos propósitos da humanidade.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

TE VIVER


Muitas vezes bastaria
Tal palavra como dia
Luz do céu estrelar

Outras tantas esqueceria
Em aflições e agonia
Onde tudo ia acabar

Hoje descubro em mim
O que me fez assim
Perdendo o sonhar

No cheiro do jardim
Te viver, por fim,
Com o teu amar.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

UMA COISA DE CADA VEZ


Os dias estão cada vez mais cheios de coisas para fazer. Vivemos novas dinâmicas pautadas por compromissos diversos, do pessoal para o profissional. As pessoas se encontram eletronicamente na tentativa de suprir as necessidades presenciais. Está uma loucura!

Podemos parar um pouco e pensar o quando é difícil, por exemplo, entender quais especialidades médicas consultar para um completo exame da saúde. E ainda conseguir marcar todas as consultas a tempo de obter um diagnóstico razoável.

Da mesma forma, descamba para o impossível, manter-se alinhado os desejos de conhecimento cultural, vendo filmes, peças de teatro, visita aos museus, se mantendo atualizado de tudo que há pelas cidades. Nem vou falar de TV, que hoje possuem mais de “centos” canais com uma baita diversidade de assuntos.

Essas coisas vêm dia-a-dia nos envolvendo em nossas necessidades, da educação dos filhos, manutenção do lar, com uma vida digna.
É por isso que um simples pagamento de conta pode mudar da fila do banco para um sistema eletrônico via Internet ou até mesmo para débito automático. Os parentes são visitados mais via Skype, Gtalk, MSN e outras plataformas de videoconferência do que na troca de abraços saudosos.

A vida muda. Nós mudamos. Tiramos da prioridade o que nos consome o tempo, para fazer mais outras coisas, mesmo sem saber o valor da necessidade de ocupação das novidades que vamos absorver. Ganhamos alguma produtividade para nos ocuparmos ainda mais com coisas sem grande valor.

Chegou a hora de fazer menos para render mais. Uma coisa de cada vez. Tudo bem curtido, curado, bem mais aproveitado. É preciso imergir, fugindo da superficialidade para ir atrás da essência. É tempo de não se contentar mais com as ideias e ir em busca de suas razões, da origem, do significado, do propósito.

É tomar papel e mudar os planos. Listar, riscar e priorizar. O tempo não perdoará os que dele desperdiçam. Fica a dica de administrarmos cada vez melhor, fazendo o nosso melhor possível, uma coisa de cada vez.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

OS 7 PASSOS PARA UMA REUNIÃO PRODUTIVA


Compartilho com colegas de trabalho, alunos e familiares as mesmas dificuldades em tornar as reuniões profissionais, pessoais e acadêmicas mais produtivas. Ocorre quase sempre que falta um ar de satisfação coletivo, rastros infinitos de que o encontro não passou de perda de tempo e que apareceram mais problemas do que propostas de solução.

Foi pensando em conquistar a sensação que o trabalho realizado na reunião produziu os frutos desejados que aceitei o desafio em propor um modelo que tornasse este glorioso momento em algo positivo. Extrair visão de aprendizado para apoiar a continuidade dos serviços e o que mais possamos tratar durante o evento.

O roteiro propõe os seguintes passos:
1. Divulgação prévia da pauta;
2. Preparação para a reunião;
3. Executar o que foi planejado pela ordem;
4. Validar as resoluções item por item durante a reunião;
5. Finalizar a reunião no horário acordado;
6. Assinar a ata durante a reunião e;
7. Agradecer as colaborações aos participantes.

Como é de praxe, vamos as observações e valores de cada etapa para fortalecer o debate e conquistarmos ainda mais valor para os próximos encontros.

Passo 1 - Divulgação prévia da pauta
Todos os participantes precisam saber do que será tratado no momento, o tempo previsto para discussão e o propósito de cada tópico. Muitas vezes um item será meramente informativo e outro necessitará de decisão. Isso é planejamento. Visa o entendimento do universo do trabalho na reunião. É preciso explicitar, por exemplo, se a reunião de indicadores de desempenho será somente informativa ou já fará encaminhamento para a melhoria da produtividade.

Passo 2 - Preparação para a reunião
Com a pauta na mão cada participante saberá o que deve estudar para ser o mais colaborativo possível durante a reunião. Inclusive para fazer sugestões e questionamentos prévios ao solicitante ou ao seu corpo técnico, obtendo os insumos necessários para as discussões. Não adianta colocar na reunião pessoas que não estejam preparadas para realizar reunião.

Passo 3 - Executar o que foi planejado pela ordem
Seguir o roteiro da pauta é uma questão de respeito. Planejou, siga o planejado. Quem muda a pauta de reunião está fazendo um investimento alto para a perda da confiabilidade de seus pares. Cumpra com a reunião principalmente para saber se o combinado está ou não funcional. Isso facilita a melhoria das próximas reuniões com ganhos de maturidade para o planejamento e execução. Vale até mesmo para esclarecer a importância de que todos os participantes devem estar disponíveis para a reunião durante a reunião e que ao final poderão seguir aos seus compromissos seguintes sem prejuízo ao que foi combinado.

Passo 4 - Validar as resoluções item por item durante a reunião
Leia aos participantes o que estará no registro da ata a cada item tratado. Não avance na pauta sem que tenha a anuência dos participantes da discussão do item recém-tratado. Isso implica em tornar voto vencido eventuais participantes que cheguem após início da reunião. Não se aplicaria no caso do seu superior imediato, claro. Mas é fato que você está concordando em tratar com um chefe mal planejador de compromissos. Valide os acordos na hora, no testemunho dos presentes e não terás grandes aborrecimentos legais no futuro.

Passo 5 - Finalizar a reunião no horário acordado
O mesmo se aplica para o início. Não tome o tempo das pessoas. Da mesma forma que foi requisitada a sua presença e ela esteve à disposição de seus interesses, libere-a para fazer o que ela tem de fazer em seguida. A reunião termina quando a pauta for esgotada. É possível que se aplique a pauta o tópico genérico de assuntos gerais, neste caso deve-se tomar atenção mais uma vez para que os itens não planejados que venham a ser explorados sejam conduzidos até o final do tempo programado na reunião. Demais interesses vão para nova reunião, para ser agendada posteriormente e assim por diante.

Passo 6 - Assinar a ata durante a reunião
Quem participa da reunião deve ter alçada para assumir compromissos e conseguinte deve acordar sobre as tratativas em curso. Assim como não adianta ter na reunião pessoas despreparadas (passo 2), também é um desperdício desenvolver atividades com pessoas que não possam tratar os itens elencados por completo. Eis a importância de assinar a ata, em conformidade ao que foi registrado na reunião. Após a reunião o debate será adormecido e a memória permanecerá evidenciada no registro de ata. O que será divulgado estará na ata. Como boa prática deve-se aproveitar a presença de todos e garantir os combinados na reunião. Deixar a assinatura do acordo para outro momento implica em nova conciliação de agenda, revisão de opiniões e outros desvios que terminam por desqualificar o debate da reunião. Mantenha a pauta acordada e novas reuniões virão. Será oportunidade de resolver uma coisa de cada vez.

Passo 7 - Agradecer as colaborações aos participantes
Todos tendem a colaborar. Quer seja com a crítica mais incisiva. Mesmo assim, precisamos agradecer por cada ponto de vista e as demais exposições da reunião. Mantenha todos agradecidos de que qualquer que seja a colaboração foi extremamente importante compartilhar deste momento informativo, ou de decisão, que promoverá cada vez mais maturidade a organização ou a família.

Gostaria de fechar as considerações sobre os 7 passos sem tentar ser conclusivo, pois podemos ter muito mais colaborações positivas e tornar nossas reuniões um encontro de ganho de tempo. Um investimento para troca de experiências e crescimento, pois é conversando que a gente se entende.

Lição do dia 41 - Sobrevivência

Uma reflexão animal sobre o censo de oportunidade e riscos.