sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

HORA DE JOGAR CONVERSA DENTRO



Não importa o volume de serviço e suas realizações. Sempre devemos investir em pausas. Cada momento sem execução permite avaliação dos acertos e dos erros para uma nova rodada de trabalho.
Em processos produtivos o ritmo é importante, mas nada supera a um instante de reflexão para tomar novos impulsos rumo ao sucesso.
Lembremos das atiradeiras que montávamos quando criança. Aquelas baladeiras com elásticos de câmara de ar ou com garrote hospitalar. Esses brinquedos demandam uma bela puxada para um arremesso ao máximo. Quanto mais a gente estica para trás, mais longe podemos mandar a nossa carga.
Essa é a ideia quando a gente pára para conversar e tomar um café. Vamos puxar assuntos fora da rotina para resolver os problemas não triviais do trabalho. É o que chamo de botar conversa dentro, pois nos facilitará o crescimento pessoal e das equipes em que estamos envolvidos.
É tempo de tentar enriquecer-se com novos pontos de vistas e dar um salto de qualidade nos modelos atuais. Há muito da melhoria de processos nisso, daí a importância em saber ouvir a si mesmo e a todos os outros que forneçam insumos para a mesma reflexão. 
O passo seguinte é uma projeção do futuro como a pedra lançada rumo às novas metas. Um novo despertar com novo plano de ação e uma carga de excitação completamente diferenciada para a construção de dias melhores.
Antes do último gole de café, um sorriso antecipado pode traduzir os efeitos da renovação e a pausa já terá cumprido seu papel. Daí por diante será um novo sprint em busca do que foi planejado.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A VIDA


A vida por um momento
Está no detalhe perdido,
Em vivo pensamento 
Ou em campo florido.

É um sopro, um suspiro,
Segue viva na lembrança,
Indo aos planos que miro
Em voltar a ser criança.

Descortinando a inocência,
Se revela pela viagem,
Nossa grata experiência,
Tudo vira aprendizagem.

Passo a passo seguro,
Serviço onde tudo brilha,
Construindo o futuro,
No seio de nossa família.

Pela terra que Ele lavra,
Trabalhemos com alegria,
Vendo amor em cada palavra,
Em verdadeira harmonia.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CARAMELO

Dia e noite
Noite e dia
Hora de refletir
Deixar de agonia

Fazê teu dia mais belo
Ao doce cheiro da hortênsia
Nenhuma coincidência
Caramelo!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ONDE ESTÃO AS FLORES


O inverno chega em novo tempo
Encobre as nuvens...

...e de onde a gente menos espera,
Eis as flores

Elas estão por aí, nos jasmins

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A FOME ORIENTA A CAÇA


É fácil exemplificarmos falhas das atitudes do ser humano a partir da observação dos animais. Sim, também somos animais. Pequenos detalhes nos colocaram numa visão diferenciada no desenvolvimento, mas na essência estamos sujeitos ao erro simplesmente por descuidarmos de nossa história.

A nossa vida é facilitada por uma massa de emprego tecnológico, criando o conceito de que as coisas estão prontas, como uma safra permanente de disponibilidade no shopping ou supermercado. Esta facilidade vem dia-a-dia sendo disponibilizada nos processos da produção de alimentos ou até de equipamentos para robotização higiene pessoal.

Não é nosso objetivo neste momento detalhar cada item que ao longo de nossos dias tornam a vida do ser humano do início do século XXI uma coisa absurdamente diferente de 100 anos atrás. Nos interessa o impacto, em todas as classes sociais, na maior parte das grandes cidades do planeta.

Essa onda de melhorias da rotina tem aberto novas frentes de estudo e inovação, promovendo um desenvolvimento absurdo da competitividade industrial e comercial. Isso tem separado as crianças dos adultos quando analisamos a situação do ponto de vista acadêmico, produção de mestres e doutores, mas mais precisamente tem agitado o mundo corporativo em busca do desenvolvimento da qualidade das pessoas para fortalecer a inteligência e a força de trabalho.

Esta corrida do ouro tem mudado o dia de muitas pessoas. Gente que está fazendo a diferença sobe na carreira. Os demais perdem o interesse pelo crescimento, deixam o tempo passar e evitam fazer mais mudanças em suas atitudes por temer a perda do pequeno espaço restante.

Não é possível continuar desta forma. É preciso acordar. É o mesmo Sol que ilumina o planeta, a mesma lua e tudo mais. Compartilhamos os mesmos recursos como gatos no mesmo saco.

Precisamos compreender que a necessidade nos impõe a vontade de aprendizado. O exemplo do animal que sai à caça, não para fazer estoque, mas para saciar o ciclo da fome que o orienta para a vida.

É preciso sentir-se incomodado para caçar. Não vamos sair pro mato de espingarda na mão. Nossas armas são livros. Nossa luta é contra a pobreza material e moral.

O humano, como ser, carrega ainda mais responsabilidade em ter consciência de fazer o planeta sobreviver, administrando seus recursos, suas limitações com a sua capacidade. Eis a magia do instinto. Bilhões de anos de curtição na natureza para nos ensinar que o conforto nos levará a derrota e que a nossa insatisfação pode ser uma chave poderosa para podermos contar novas histórias amanhã.

Estar insatisfeito é não para nos deixar tristes. Pelo contrário, devemos festejar com alegria, que podemos fazer sempre o nosso melhor possível de maneira ainda mais produtiva. A felicidade será resgatada à vitória de cada degrau em nosso progresso.

O que não dá é para deixar de sentir fome. A fome será nosso guia rumo ao êxito dos propósitos da humanidade.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

TE VIVER


Muitas vezes bastaria
Tal palavra como dia
Luz do céu estrelar

Outras tantas esqueceria
Em aflições e agonia
Onde tudo ia acabar

Hoje descubro em mim
O que me fez assim
Perdendo o sonhar

No cheiro do jardim
Te viver, por fim,
Com o teu amar.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

UMA COISA DE CADA VEZ


Os dias estão cada vez mais cheios de coisas para fazer. Vivemos novas dinâmicas pautadas por compromissos diversos, do pessoal para o profissional. As pessoas se encontram eletronicamente na tentativa de suprir as necessidades presenciais. Está uma loucura!

Podemos parar um pouco e pensar o quando é difícil, por exemplo, entender quais especialidades médicas consultar para um completo exame da saúde. E ainda conseguir marcar todas as consultas a tempo de obter um diagnóstico razoável.

Da mesma forma, descamba para o impossível, manter-se alinhado os desejos de conhecimento cultural, vendo filmes, peças de teatro, visita aos museus, se mantendo atualizado de tudo que há pelas cidades. Nem vou falar de TV, que hoje possuem mais de “centos” canais com uma baita diversidade de assuntos.

Essas coisas vêm dia-a-dia nos envolvendo em nossas necessidades, da educação dos filhos, manutenção do lar, com uma vida digna.
É por isso que um simples pagamento de conta pode mudar da fila do banco para um sistema eletrônico via Internet ou até mesmo para débito automático. Os parentes são visitados mais via Skype, Gtalk, MSN e outras plataformas de videoconferência do que na troca de abraços saudosos.

A vida muda. Nós mudamos. Tiramos da prioridade o que nos consome o tempo, para fazer mais outras coisas, mesmo sem saber o valor da necessidade de ocupação das novidades que vamos absorver. Ganhamos alguma produtividade para nos ocuparmos ainda mais com coisas sem grande valor.

Chegou a hora de fazer menos para render mais. Uma coisa de cada vez. Tudo bem curtido, curado, bem mais aproveitado. É preciso imergir, fugindo da superficialidade para ir atrás da essência. É tempo de não se contentar mais com as ideias e ir em busca de suas razões, da origem, do significado, do propósito.

É tomar papel e mudar os planos. Listar, riscar e priorizar. O tempo não perdoará os que dele desperdiçam. Fica a dica de administrarmos cada vez melhor, fazendo o nosso melhor possível, uma coisa de cada vez.

Lição do dia 41 - Sobrevivência

Uma reflexão animal sobre o censo de oportunidade e riscos.