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QUEBRAR GELO NÃO É O SUFICIENTE



Quando usamos a expressão quebrar-gelo vamos direto ao significado popular e quase nunca nos remetemos a origem do termo. Popularmente indica a quebra de um silêncio para a entrada em um assunto importante. Originalmente nos remete aos navios encarregados em desbravar as águas congeladas a permitir que um segundo navio ou mais atravesse o canal gelado sem grandes impactos no transporte de suas cargas.

Quebrar gelo hoje se aplica facilmente a mudança de estado das coisas para a criação de uma nova inercia. É claro que tais mudanças são coordenadas em busca de um determinado resultado.



Esta habilidade é típica dos pastores de ovelhas. Em sua lida diária nos demonstra um dos modelos de gestão mais simples e efetivos. Tangem seus animais a um determinado rumo fazendo inserções de informações por gestos, sons, que ao final produzem o resultado necessário à condução dos animais para um novo pasto ou de volta para o curral.

A quebra da inércia é calculável. Aprendemos tangência (matemática) e podemos até aplicar a formula para dimensionar as entradas e resultados. Bom, mas não é esse ponto. Quero demonstrar que podemos desenvolver a técnica de manipulação de efeitos.



Às vezes uma criança se mantém intensamente na fase de contraditórios. Desobedece a tudo e perde-se o controle sobre ela. Esse é o ponto. Trabalhar as entradas de informação orientadas ao resultado desejado no todo. Se ela desobedece, diga o contrário que deseja e ela fará o que você deseja.

Desta forma promovemos a grande mudança verdadeira em pequenos ajustes simples, renovando os processos produtivos, sempre com foco no objetivo de nossa realização. E, é claro, somente quebrar o gelo não será o suficiente.

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