Pular para o conteúdo principal

TABULEIRO DE ESTRATÉGIAS



Podemos usar o mesmo tabuleiro para jogar Xadrez ou Damas. Sempre em 64 quadrados, intercalados em tons de cores.

Xadrez é mais nobre, tem uma série de recursos que somente a custa de longo esforço (estudo) será possível executar belas jogadas e grandes jogos. A melhor forma de jogo está diretamente ligado ao fruto de uma estratégia capaz de suportar todas as tentativas de ante-jogo adversário.

Damas é diferente. Damas é mais simples, dá aparentemente a capacidade de um jogador mais fraco de sair vencedor em uma partida se ele conseguir pensar rápido o suficiente a induzir o adversário a jogar tão rápido quanto ele, mas sem perceber as armadilhas de sua jogada perspicaz.

No mundo corporativo vemos muitos planos como grandes jogos de xadrez, rotulados com o poder das estratégias, porém sem a essência do jogo. Desconhecem a capacidade de destruição da estratégia por parte do adversário e emprega peões, cavalos, torres, bispos que sequer compreendem as propostas reais.

Reis e Rainhas tendem ao fracasso se não investirem na qualificação de seus colaboradores.

Somente um jogo bem pensado, com muita gente boa, devidamente capacitada, é capaz de manter uma estrutura produtiva e competitiva no cenário atual. Não há mais espaço para tartarugas em cima de árvores. Elas precisam estar em suas funções e devidamente preparadas para o trabalho.

As estratégias de curto prazo são mais bem orientada se estiverem ligadas a missão das empresas e as de longo prazo alinhadas com a visão de o que essa empresa/instituição/corporação quer ser em um futuro próximo.

Pensando neste raciocínio, quando todo o time internalizar o objetivo da corporação, será muito mais fácil planejar os objetivos dos projetos e das demais realizações, assim por estabelecer metas por pacotes de trabalho e/ou atividades que sejam evidenciáveis. Ou seja, os entregáveis.



Em uma estrutura analítica de projeto (acima) seria possível dimensionar o nível mais alto como o objetivo do projeto e daí por diante ir fazendo as divisões que ainda mantém significado aos clientes. Daí por diante é eleger as prioridades e estabelecer prazos. Eis um planejamento.

Com o tempo o conhecimento adquirido será ampliado de acordo com a capacidade de manutenção da maturidade e tudo tende a se tornar mais simples e vai ficando cada vez mais parecido como um jogo de damas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

OS 7 PASSOS PARA UMA REUNIÃO PRODUTIVA

Compartilho com colegas de trabalho, alunos e familiares as mesmas dificuldades em tornar as reuniões profissionais, pessoais e acadêmicas mais produtivas. Ocorre quase sempre que falta um ar de satisfação coletivo, rastros infinitos de que o encontro não passou de perda de tempo e que apareceram mais problemas do que propostas de solução. Foi pensando em conquistar a sensação que o trabalho realizado na reunião produziu os frutos desejados que aceitei o desafio em propor um modelo que tornasse este glorioso momento em algo positivo. Extrair visão de aprendizado para apoiar a continuidade dos serviços e o que mais possamos tratar durante o evento. O roteiro propõe os seguintes passos: 1. Divulgação prévia da pauta; 2. Preparação para a reunião; 3. Executar o que foi planejado pela ordem; 4. Validar as resoluções item por item durante a reunião; 5. Finalizar a reunião no horário acordado; 6. Assinar a ata durante a reunião e; 7. Agradecer as colaborações aos participantes.

RESTRIÇÃO TRIPLA É SÓ PARA COMEÇAR

Qualquer coisa que resolvemos fazer na vida com razoável controle na avaliação do sucesso da ação estará de alguma forma ligado a uma definição de entregáveis, um espaço de tempo para realização e uma determinada quantidade de dinheiro para o investimento. Daí derivam-se Escopo, Tempo e Custo, conhecidas como restrição tripla na gerência de projetos. Esse conceito é fortemente difundido pelo PMI, organização que mantém um acervo de técnicas para gerenciamento. A tradicional restrição tripla tem sido amplamente divulgada também considerando as necessidades da qualidade. Afinal, a conformidade entre o planejamento e a execução forneceria ótimos parâmetros para registro se o trabalho aconteceu de forma correta. Após observar o nível da importância da qualidade nesse contexto podemos refletir sobre se é este o final da discussão. Muita gente boa já considera que não, pois é bem possível que mesmo que haja alta conformidade na realização o cliente não fique satisfeito. Se nos limitarmos a e

PLANEJAMENTO BOM FICA NA PAREDE

Gostaria de compartilhar com você dois momentos já não tão raros hoje em dia no trato com planejamento. As duas cenas são de Brasília. Na parte superior do post vemos o acompanhamento de uma obra da construção civil e na parte de baixo o agendamento de visitas de uma oficina de veículos. Observem que nas duas situações há um destaque especial para que se torne claro, independente do tamanho do grão, o que está comprometido com o cliente final. Por origem, não se faz cronogramas, agendas, na tentativa de esconder ou enganar. O papel do cronograma é informar e tornar público ao conjunto de pessoas interessadas como todos estão comprometidos com a ação proposta. O painel da construtora está aberto à comunidade e está ao lado do portão de entrada dos trabalhadores. Tão simples que dá para a gente pensar por que todas as outras também não fazem desta forma. Sim, dá para fazer. E não custa nada. Isso é investimento. Um bom cronograma é o mesmo que investir contra o impacto dos riscos, falta